JANGADA — Romeu Correia — (1962) — com dedicatória do autor

[26Mar24]


JANGADA


ROMEU CORREIA


Esta farsa é o derradeiro conflito de uma família pequeno-burguesa, vítima de preconceitos de classe que não lhe diziam respeito e da solidão do lugar onde sempre permanecera. Três mulheres dialogam sobre o destino (as duas mais idosas teimosamente amarradas a um passado morto; a terceira, que é jovem e viva, rebela-se contra o marasmo e o erro quotidiano e reivindica a felicidade que o meio ambiente lhe nega). Ao longo de duas horas – será esta a duração da farsa? – por vezes assistimos a cenas retrospectivas de quando a família era completa e todos viviam contentes com a sua sorte. E há então figuras que rejuvenescem e ainda uma outra que entra na pele de sua mãe para mais urgente e cómoda exemplificação. [p. 7]

Teatro. Exemplar com dedicatória autógrafa de Romeu Correia a José Palla e Carmo, datada de 1963. Capa de João da Câmara Leme.

Brochado. 150,(10) páginas. 16,5 x 11 cm. Bom estado. Colecção O Livro de Bolso, n.º 41. Lisboa: Portugália Editora, 1962.

Preço: 30 euros.