VILLA ROMANA DO RABAÇAL
UM OBJECTO DE ARTE NA PAISAGEM
MIGUEL PESSOA
Situada a «12 Km a sul de Conímbriga, parte integrante do território da antiga civitas, junto da via romana que ligava Olisipo (Lisboa) a Augusta (Braga), no atual concelho de Penela, distrito de Coimbra.» (aqui).
Ilustrado a preto e a cor, com fotografias, desenhos e mapas, um deles desdobrável, no final. Inclui detalhadas descrições de cada painel de mosaico encontrado.
Brochado. 83,(1),[1] páginas. 20,5 x 20,5 cm. Bom estado. Penela: Câmara Municipal de Penela, 1998.
Preço: 18 euros.

OS ROMANOS EM TRÁS-OS-MONTES
(202 a.C a 409)
LUÍS MADUREIRA
Capítulos sobre Chaves, Montalegre, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Moncorvo. Ilustrado no texto com inscrições romanas e em extra-texto (couché) com fotografias a preto.
Encadernação moderna sintética, em muito bom estado de conservação. Com capas de brochura. 202,(6) páginas. 19,8 x 12,5 cm. Miolo amarelecido. Porto: Editora Livraria Progredior, 1962.
Preço: 40 euros.
O MESTRE D’AVIZ
TRAGEDIA EM QUATRO ACTOS E A TRADUCÇÃO
DAS CINCO PRIMEIRAS ELEGIAS D’ALBIO TIBULLO
Escreveu : traduziu : publicou :
JOSÉ MANUEL TEIXEIRA DE CARVALHO
Um título de curiosa organização: abre com uma Dedicatoria aos alumnos da Academia Polytechnica e aos da Escola Medico-Cirurgica da Invicta Cidade do Porto, um longo poema (pp. 5-15) terminado no Porto, a 24 de Novembro de 1851; segue-se um antelóquio (pp. 17-31), onde o autor discorre sobre a tragédia que escreveu; e a peça propriamente dita (pp. 32-138). As Notas, terceira parte do livro e talvez a mais interessante, estão divididas em duas partes: a primeira e maior são as notas à “dedicatória” e ao “antelóquio” (pp. 140-189), um longo ensaio filosófico-literário sobre o presente político nacional pós-Constituição liberal:
Quanto à política…. oh! e que pode ser ela contra a moral? — onde se dá governo sem a verdade, sem a justiça, sem a razão? Por tanto se temos achado um princípio, — uma teoria verdadeira, não podemos contrariá-la com a prática, porque a nossa contradição nos faria tropeçar a cada passo; — é esse o despenhadeiro dos ambiciosos; e se temos alcançado, estabelecido a sua prática, não podemos abandonar os princípios, porque é esse o flagício dos tiranos; mas nós sabemos, que a nação não retrogradou do seu Agosto de 1820, e que o esforço do Cerco do Porto em breve tocaria a sua meta, porque a Dinastia reinante não podia impor-nos nenhumas condições; — nós os liberais aceitamo-la n’um campo moral, e resgatamos a liberdade com o nosso próprio sangue contra a força sobrepujante dessa então raça sediça de cidadãos tardigrados e monópticos. [p. 185]
Após notas históricas aos factos da tragédia O Mestre D’Aviz (pp. 189-212), o livro termina com a tradução de cinco elegias de TIBULO, «Archipoeta Latino dos amores» (pp. 217-238), activo há cerca de dois milénios.
Encadernação sintética. Sem capas de brochura. 238,(2) páginas. 20,5 x 13,5 cm. As duas primeiras (guarda) e as duas últimas (índice) páginas do miolo com foxing generalizado. Cantos superiores das páginas 59 a 64 (as duas folhas do início do 2.º acto) rasgados, com prejuízo de apenas algumas letras dos primeiros versos. Mantém-se um exemplar interessante. Porto: Typographia Commercial, 1851.
Preço: 30 euros.

ILHA DO PESSEGUEIRO
PORTO ROMANO DA COSTA ALENTEJANA
CARLOS TAVARES DA SILVA
JOAQUINA SOARES
Estudo exaustivo, ilustrado com fotografias, desenhos, plantas e mapas, a preto e a cor, no texto e em extra-texto, alguns desdobráveis. Brochado. 245,(3) páginas. 25,5 x 19 cm. Manuseado, Sinais de uso exteriores, e algumas páginas do miolo com vincos. Miolo limpo. Mantém-se um exemplar interessante. Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza, 1993.
Preço: 17 euros.