
CARTAS DO PINTOR SEQUEIRA
DA FILHA E DO GENRO
DEPOIS DA EMIGRAÇÃO DE 1823
LUÍS XAVIER DA COSTA
Autografado pelo autor com dedicatória ao «ilustre confrade» Paulino Montez, datada de 15 de Abril de 1940.
Ilustrado com 6 extra-textos em papel couché, reproduzindo retratos da autoria de Domingos Sequeira.
Brochado, com sobrecapa. 53.[6],9 páginas. 27 x 20 cm. Papel superior. Bom exemplar.
Separata do volume quarto do Arquivo Histórico de Portugal, financiada pela Academia de Belas-Artes. Tiragem limitada a 250 exemplares, Lisboa, 1940.
Invulgar.
Preço: 60 euros.
HYMNO NACIONAL PORTUGUEZ
(HYMNO DA CARTA)
Para Piano com Lettra. Música de S. M. El-Rei o Senhor D. Pedro IV. Transcrição para piano de Ed. da Fonseca (tom official).
Este Hymno composto em 1822 pelo Senhor D. Pedro, e em 1826 denominado Hymno da Carta foi mais tarde adoptado officialmente como Hymno Nacional.
Pauta musical. Letra de César das Neves (de quem Eduardo da Fonseca foi aluno). 4 páginas (a capa e o seu interior). 32 x 24,5 cm. Na capa, uma nota manuscrita refere a data de 1919. Bom estado. Edição da Casa Editora de Músicas Eduardo da Fonseca, Porto, [s.d.].
Preço: 22 euros.
O MESTRE D’AVIZ
TRAGEDIA EM QUATRO ACTOS E A TRADUCÇÃO
DAS CINCO PRIMEIRAS ELEGIAS D’ALBIO TIBULLO
Escreveu : traduziu : publicou :
JOSÉ MANUEL TEIXEIRA DE CARVALHO
Um título de curiosa organização: abre com uma Dedicatoria aos alumnos da Academia Polytechnica e aos da Escola Medico-Cirurgica da Invicta Cidade do Porto, um longo poema (pp. 5-15) terminado no Porto, a 24 de Novembro de 1851; segue-se um antelóquio (pp. 17-31), onde o autor discorre sobre a tragédia que escreveu; e a peça propriamente dita (pp. 32-138). As Notas, terceira parte do livro e talvez a mais interessante, estão divididas em duas partes: a primeira e maior são as notas à “dedicatória” e ao “antelóquio” (pp. 140-189), um longo ensaio filosófico-literário sobre o presente político nacional pós-Constituição liberal:
Quanto à política…. oh! e que pode ser ela contra a moral? — onde se dá governo sem a verdade, sem a justiça, sem a razão? Por tanto se temos achado um princípio, — uma teoria verdadeira, não podemos contrariá-la com a prática, porque a nossa contradição nos faria tropeçar a cada passo; — é esse o despenhadeiro dos ambiciosos; e se temos alcançado, estabelecido a sua prática, não podemos abandonar os princípios, porque é esse o flagício dos tiranos; mas nós sabemos, que a nação não retrogradou do seu Agosto de 1820, e que o esforço do Cerco do Porto em breve tocaria a sua meta, porque a Dinastia reinante não podia impor-nos nenhumas condições; — nós os liberais aceitamo-la n’um campo moral, e resgatamos a liberdade com o nosso próprio sangue contra a força sobrepujante dessa então raça sediça de cidadãos tardigrados e monópticos. [p. 185]
Após notas históricas aos factos da tragédia O Mestre D’Aviz (pp. 189-212), o livro termina com a tradução de cinco elegias de TIBULO, «Archipoeta Latino dos amores» (pp. 217-238), activo há cerca de dois milénios.
Encadernação sintética. Sem capas de brochura. 238,(2) páginas. 20,5 x 13,5 cm. As duas primeiras (guarda) e as duas últimas (índice) páginas do miolo com foxing generalizado. Cantos superiores das páginas 59 a 64 (as duas folhas do início do 2.º acto) rasgados, com prejuízo de apenas algumas letras dos primeiros versos. Mantém-se um exemplar interessante. Porto: Typographia Commercial, 1851.
Preço: 30 euros.
HISTORIA DE UM FOGO-MORTO
(Subsidios para uma História Nacional)
1258-1848
Vianna do Castello
(Fastos politicos e militares).
JOSÉ CALDAS
Com lxxviii,563 pags, e 19 x 12 cm. Brochado. Ilustrado com uma planta da antiga vila de Viana. Exemplar manuseado. Capa manchada e lombada cansada, com pequenas falhas de papel. A globalidade do miolo apresenta-se limpo e intonso. Porto: Livraria Chardron de Lello & Irmão, editores, 1904.
Preço: 22 euros.