THEATRO DE MOLIÈRE


ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO


PRIMEIRA TENTATIVA
O TARTUFO
Comédia vertida livremente e accommodada ao Portuguez. Seguida de um parecer pelo ill.mo ex.mo sr. José da Silva Mendes Leal.
Brochado. (xxiv),232,(2) páginas. 18 x 12 cm. Lombada um pouco amarelecida. Pequenas falhas de papel nas arestas e margens das capas e lombada. Miolo limpo. Bom estado geral. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1870.

TERCEIRA TENTATIVA
O MÉDICO À FORÇA
Comédia á antiga. Trasladada liberrimamente da prosa original a redondilhas portuguesas, representada pela primeira vez em Lisboa no theatro da Trindade aos 2 de Janeiro de 1869, e seguida de um parecer pelo ill.mo ex.mo sr. José da Silva Mendes Leal.
Brochado. (viii),254,(2) páginas. 18 x 12 cm. Mínima falha de papel no pé da lombada, levemente amarelecida. Capas com manchas leves. Vários cadernos por abrir. Miolo limpo. Bom estado geral. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1869.

TERCEIRA TENTATIVA
AS SABICHONAS
Comédia em 5 actos. Versão libérrima.
Com a seguinte nota, no verso da capa de brochura: «NB: O juízo crítico do ex.mo sr. conselheiro Mendes Leal acerca d’esta comedia irá conjuntamente com o do Misanthropo no fim do 5.º e último volume destas tentativas.».
Brochado. (xii),240 páginas. 18 x 12 cm. Mínimas falhas de papel à cabeça da lombada. Miolo limpo. Bom estado. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1872.

QUARTA TENTATIVA
O AVARENTO
Comédia em 5 actos. Versão libérrima. Seguida de um parecer pelo ill.mo ex.mo sr. José da Silva Mendes Leal.
Brochado. (xiv),441,(3) páginas. 18 x 12 cm. Capa com manchas leves. Maioria das páginas por abrir. Miolo limpo. Bom estado geral. 18 x 12 cm. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1871.

QUINTA TENTATIVA
O MISANTHROPO
Comédia em 5 actos. Versão libérrima.
Brochado. (xii),196 páginas. 18 x 12 cm. Pequenas falhas de papel no pé da lombada, e uma única à cabeça. Miolo limpo. Bom estado. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1874.

SEXTA E ÚLTIMA TENTATIVA
O DOENTE DE SCISMA (LE MALADE IMAGINAIRE)
Comédia em 3 actos. Trasladada de prosa a verso. Representada pela primeira vez no theatro do Gymnasio no dia 7 de Março de 1874.
Brochado. (viii),213,(3) páginas. 18 x 12 cm. Mínima falha de papel no pé da lombada, levemente amarelecida e com uma pequena mancha. Capas e primeiras quatro páginas com manchas leves. Bom estado geral. Lisboa: Por Ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1878.


[Não existiu Segunda Tentativa mas sim duas Terceira(s), assim grafadas tanto na capa de brochura quanto no rosto da obra.]

Colecção completa, em 1.ª edição e em brochura, das seis traduções do teatro de Molière por António Feliciano de Castilho, publicadas entre 1869 e 1878, e representadas (e reeditadas) ao longo de todo o século XX: um marco na história da divulgação de Molière em Portugal.

De um plano inicial de 5 volumes, conheceu publicação póstuma uma sexta tradução, O Doente de Scisma, representada em 1874. Conhece-se, ainda, a existência de um projecto abandonado, em Novembro de 1868, de tradução de Les Précieuses Ridicules [v. Martocq, p.40].

Castilho assumiu realizar traduções libérrimas, ou “naturalizadas” [v. Vieira, p.8, e os pareceres de Mendes Leal inclusos nos seis volumes], onde “do cotejo de cada original com a versão respectiva ressaltam, a par da transferência da acção da França do século XVII para o Portugal do século XIX, a invenção de novas personagens e a exclusão de algumas outras, o aditamento, a ampliação, a redução ou a supressão de cenas, a alteração do tom ou do sentido das falas e até, numa prática inversa daquela que se tomou comum no exercício de tradução, a insólita transformação da prosa em verso” [v. Martins, p.42 e 68]. N’O Medico à Força, por exemplo, o «velho escritor» altera radicalmente as intenções originais do dramaturgo francês quanto à personagem do advogado.

Um conjunto invulgar.

Preço: 240 euros.


 


O IDEAL REPUBLICANO

A IGNORÂNCIA É A INIMIGA DA DEMOCRACIA

ANTÓNIO SÁ NOGUEIRA


Conferência promovida pelo Grupo de Estudos Democráticos, e presidida por Brito Camacho, realizada no Teatro da Trindade em 14 de Janeiro de 1932. Termina com «Viva a República!»

(…) apesar de se afirmar «plataforma» ou estrutura «complementar» da Aliança Republicano-Socialista (Azevedo Gomes, Mário de Castro, Norton de Matos, Tito de Morais e outros), o GED representava uma alternativa a esta organização, pelo menos como movimento suprapartidário. Criado em 1931, por Armando Marques Guedes (com António Sá Nogueira e Dias Pereira) o Grupo assinala nos seus traços constitutivos a intenção de robustecer a Democracia no interior da República, animado por «ideias liberais e socialistas» e dentro do típico programa seareiro, demopédico e assente num «iluminismo de elites», elitismo ao qual se terá a prevenção, porém, em não taxar de «anti-popular». [cit. Paulo Archer de Carvalho]

Desenho da capa assinado JS. Brochado. 47 páginas e 19 x 12,5 cm. Manchas exteriores leves. Bom estado geral. Colecção Luz. Lisboa: Emprêsa Editora Luz, 1932.

Preço: 17 euros.