O QUE ERA A RÚSSIA ANTES DOS BOLCHEVISTAS

RESPIGOS E COMENTÁRIOS

RIBEIRO DE CARVALHO


Capas (frontal e posterior) desenhadas por Stuart de Carvalhais. Uma edição do jornal República, pela pena do próprio director, Ribeiro de Carvalho.

Brochado. 125,(3) páginas. 20 x 13,5 cm. Mínimas marcas de uso exteriores. Mantém-se bom exemplar, sem perda de cor nos desenhos de Stuart. Lisboa: Ediçoes República, 1932.

Preço: 22 euros.


 


CRÓNICAS DA RÚSSIA DOS SOVIETS


HERLANDÉR RIBEIRO


Compilação de crónicas publicadas no Diário de Lisboa, pelo «advogado, investigador de temas jurídico-sociais, jornalista e memorialista» Herlander Ribeiro [1886-1967], um autor que foi bem vigiado pela Censura.

Volume brochado. 203,(5) páginas. 19 x 14 cm. Com ligeiro desgaste nas margens exteriores da capa, e selo de biblioteca pessoal coevo, próximo do pé da lombada. Mantém-se, no geral, bom exemplar, de miolo limpo. Lisboa: Gráfica Limitada, 1927.

Preço: 25 euros.


 


A MINHA EXPERIÊNCIA RUSSA

CRÓNICAS DE VIAGEM

EURICO GAMA


Exemplar assinado pelo autor (Elvas, 1913-1977), com dedicatória ao Cônsul Geral da Dinamarca em Portugal, datada de 18 de Outubro de 1971.

Brochado. Ilustrado a preto e a cor, extra-texto. 148,[20] páginas. 19 x 13 cm. Bom estado geral. Composto e impresso na Tipografia Editorial Franciscana, Braga, 1971.

Preço: 22 euros.


 


URSS MAL AMADA BEM AMADA


FERNANDO NAMORA


Crónica de uma viagem à União Soviética, em 1973, numa comitiva onde figurou, também, Urbano Tavares Rodrigues — o relato deste foi publicado no mesmo ano, o de Namora apenas terminado 13 anos mais tarde.

Primeira edição. Brochado. Capa com fotografia de Eduardo Gageiro. 163 páginas. 23 x 15 cm. Bom estado. O exemplar possui algumas notas marginais de leitura, manuscritas a lápis, de proveniência insondável e fácil remoção, ora mordazes ora complacentes. Colecção Obras de Fernando Namora. Lisboa: Bertrand Editora, 1986.

em conjunto com:

VIAGEM À UNIÃO SOVIÉTICA e outras páginas
URBANO TAVARES RODRIGUES
Primeira edição. Viagem. Capa de Acácio Santos. 210 páginas. 18,5 x 11,5 cm. Bom estado. Inclui prospecto editorial A4, em muito bom estado de conservação, enviado a assinantes seareiros, com as condições de pagamento de «mais um livro do nosso colaborador Urbano Tavares Rodrigues». Cadernos Seara Nova, Série «de leste a oeste». Lisboa: Seara Nova, 1973.

Preço (do conjunto): 35 euros.


 


ECHOS DE PARIZ


EÇA DE QUEIROZ


Terceira edição. Ver índice dos assuntos (). Com 227+(3) páginas. 18,5 x 11,5 cm. Encadernação inteira, sintética, sóbria, em bom estado. Miolo aparado. Com capas de brochura. Bom exemplar. Porto: Livraria Chardron, de Lello & Irmão, 1920.

Preço: 15 euros.


 


PHYSIOLOGIE DES CHEMINS DE FER


ÉDOUARD SIEBECKER


O autor (S. Petersburgo, 1829 — Paris, 1901) foi secretário de Alexandre Dumas, militar, jornalista, administrador na Compagnie des chemins de fer de l’Est, etc.

Um volume composto por eflexões e historietas em redor dos caminhos-de-ferro, com nostalgia e humor, divididas em 6 partes: Grandes Compagnies — Employés — Public — Portraits — Anecdotes — Conseils aux voyageurs.

Encadernação da época, com a lombada em pele, gravada a ouro, com ligeiro desgaste nas extremidades mas sólida. Miolo manchado, principalmete junto às guardas, e assinatura de posse coeva no verso do rosto. No geral, um exemplar interessante. (iv)+280 páginas. 17,5 x 12 cm. Invulgar. Paris: J. Hetzel libraire-éditeur, 1867.

Preço: 35 euros.


 


CONTOS DESTA GUERRA


Contos de Isaak BABEL, Wanda WASSILEWSKA, Leónidas SOBOLEV, M. LOSCHENKO, Nikolai TIKHONOV, Vladimiro RUDENY, B. GALIN, A. GOROBOVA, S. WASHENTZEW, Boris YAMPOLSKY, A. SHAROV, W. ZALOBOTNIG, W. KOZHEVNIKOV, A. ISBACH e Z. ZLATOPOLSK.

Traduções de Ersílio Cardoso e Oldemiro César. 198 páginas. 19 x 13 cm. Bom exemplar. N.º 26 da Colecção Contos e Novelas da Editorial Gleba, Lisboa, 1946.

Preço: 12 euros.


Cenas vividas pelos que presenciaram, confrangidos, os horrores e brutalidades da invasão germânica; feitos heróicos dos que defendiam o solo abençoado onde nasceram e onde estavam enterrados os seus avós; engenhosos planos estratégicos de mulheres e crianças que ficavam à retaguarda, numa feroz resistência aos saques, às sevícias e à luxúria dos nazis […] Os seus autores, pertencentes à moderna geração eslava, devem ser quase totalmente desconhecidos em Portugal, mas há nestes contos a humanidade e o poder descritivo dum Gorky ou dum Dostoievsky, dum Korolenko ou dum Tolstoi, tanto do agrado dos nossos leitores.