CANTIGAS DE COMBATE

PROFANAS E RELIGIOSAS

DO PADRE FRANCISCO DO PIMPÃO, LIVRE PENSADOR

JERONYMO MARTINS PAMPLONA CORTE-REAL


Com dedicatória manuscrita do autor ao reitor do liceu de Castelo Branco, Augusto Tavares, e emendas manuscritas, pelo mesmo punho, no miolo.

Título completo: CANTIGAS DE COMBATE Profanas e Religiosas, do Padre Francisco Pimpão, livre pensador. Revistas e augmentadas por Jeronymo Martins Pamplona Corte-Real, 31 annos, 1.º official da Bibliotheca da Academia Real das Sciencias, logar que conquistou em concurso perante a Academia pelo conhecimento theorico e pratico sem diccionario, de latim, francez, inglez, allemão; linguas que constantemente tem ensinado.

Brochado. 150,(2) páginas. 22,7 x 16 cm. Capa cansada, com manchas e uma garatuja a lápis. Capa posterior com restauro. Miolo limpo. Lisboa: Typographia Bayard, [s.d.].

4.ª edição revista e aumentada — a 3.ª data de 1897 e a 2.ª de 1884.

Obra incomum, de índole maçónica.

Preço: 35 euros.


 


DAS ORDENS RELIGIOSAS EM PORTUGAL


PEDRO DINIS


2.ª edição, publicada um ano após a primeira, impressa na mesma tipografia, com uma nova introdução do autor. 293,(7) páginas. 14,5 x 10,5 cm. Bom exemplar. Encadernação da época, lombada em pele. Miolo aparado, sem capas de brochura. Lisboa: Typographia de J. J. A. Silva, 1854.

Dividida em 40 CAPÍTULOS, assim resumidos no plano da obra: Procuramos responder ás accusações que se fiseram. e se fazem ainda, aos Frades de Portugal, e mostrar, que se não em todas, em grande parte, ha calumnia, absurdo, e odio inveterado, mas sem fundamento. Depois damos uma notícia das Ordens, que n’estes reinos houve, da sua origem, e introducção. Depois ainda apresentamos alguns casos, em que os frades mostraram a sua utilidade, já missionando, já escrevendo, e ensinando; e finalmente concluímos, fazendo algumas reflexões sobre a abolição do monachismo, e procurando mostrar que só uma restituição sisuda das Ordens Religiosas póde attenuar os tristes effeitos da sua extincção.

Vasta galeria de temas versados, tais o matrimónio, o celibato, a fecundação, os comportamentos sociais, os jesuítas, a emigração e a demografia, e resposta directa a muitos ataques históricos ao clero ao longo da história portuguesa.

Importante para o entendimento dos severos conflitos clerico-liberais da primeira metade do século XIX, e curioso, pela compilação de “pequena-história” e pela desenvolta e arreigada prosa apologética do autor.

Preço: 70 euros.


 


O REGIMENTO DE FORTIFICAÇÃO DE D. SEBASTIÃO
(1572)
E A CARTA DA MADEIRA DE BARTOLOMEU JOÃO
(1654)


RUI CARITA


Por outro lado, este trabalho de História Regional, debruçando-se sobre o Regimento de Fortificação de D. Sebastião de 1572, encontra-se de alguma forma ligado também ao edifício do colégio dos Jesuítas, mandado construir pelo mesmo rei e cuja traça deve ser, pelo menos em parte, da autoria do então Mestre das Obras Reais, Mateus Fernandes, igualmente responsável pela fortificação da Ilha, nestes finais do séc. XVI e o executor do regimento de que trata este trabalho.
[da Introdução]

«Trabalho para a Cadeira de História Moderna de Portugal, Faculdade de Letras de Lisboa, Curso de História, Professor Doutor Francisco Sales Loureiro.» Apresentação de Eduardo António Brazão de Castro (Secretário Regional da Educação). Brochado. 172-(4) páginas. 23,5 x 16,5 cm. Bom estado. Funchal: Centro de Apoio Universitário do Funchal, 1984.

Preço: 20 euros.


 


ECHOS DE PARIZ


EÇA DE QUEIROZ


Terceira edição. Ver índice dos assuntos (). Com 227+(3) páginas. 18,5 x 11,5 cm. Encadernação inteira, sintética, sóbria, em bom estado. Miolo aparado. Com capas de brochura. Bom exemplar. Porto: Livraria Chardron, de Lello & Irmão, 1920.

Preço: 15 euros.