ARRABAL — Baal Babilónia — 1970
[04Abr22]
BAAL BABILÓNIA
FERNANDO ARRABAL
Primeira edição portuguesa, a abrir a colecção Novas Direcções, da Editorial Estampa, com tradução de Ernesto Sampaio [título original: Baal Babylone], concepção gráfica de Manuel Simões e desenho de Carlos Ferreiro na capa.
Brochado. 176,(4) páginas. 18,2 x 13,5 cm. Mínimo desgaste nas arestas da lombada. Miolo limpo. No geral, um bom exemplar. Lisboa: Editorial Estampa, Julho de 1970.
Preço: 17 euros.
EL ALMENDRO Y LA ESPADA
POEMAS DE PAZ Y GUERRA
CONDE DE FOXÁ
Poemas de paz e de guerra, de Agustín de Foxá Torroba, Conde de Foxá (1903 – 1959), uma parte dos quais sobre a guerra civil espanhola; refira-se ainda a presença de um Canto a Roma dedicado a Mussolini. Foxá foi jornalista e diplomata falangista, e nas letras destacou-se também como autor de ficção científica.
Capa e desenhos de Jesús Olasagasti (1907 – 1955). Assinatura de posse, a lápis, na capa, do embaixador Luís Norton. Capa com algumas manchas de humidade, e interior impecável, em excelente papel. Intonso. 119 páginas. 21 x 14,5 cm. San Sebastian: Editora Internacional, 1940.
Preço: 25 euros.
10 POESIAS SOBRE A GUERRA CIVIL ESPANHOLA
AGUSTÍN DE FOXÁ
Versão portuguesa de António Manuel COUTO VIANA, que assina uma «sentimental» nota introdutória sobre poetas nacionalistas esquecidos. Com 4 extra-textos, ilustrações de Juan Soutullo, em papel couché. [8]+43+(1) páginas. 23,5 x 16,5 cm. Papel superior. Pequena mancha na capa. Bom estado. Invulgar. Coimbra: Cidadela, 1972.
Preço: 25 euros.
BISMARCK
ARTÍFICE DE LA TERCERA REPÚBLICA FRANCESA
MARQUÉS DE QUINTANAR
Exemplar autografado pelo autor com dedicatória ao embaixador português Luís Norton, «querido amigo». Prólogo de Ramiro de Maetzu. Brochado. 221 páginas. 20,5 x 14,5 cm. Madrid: Cultura Española, 1936.
Ramiro de Maeztu, assassinado poucos meses após a publicação deste livro, e o Marqués de Quintanar [Fernando Gallego de Chaves Calleja, 1889-1974, Conde de Santibáñez del Río, «amigo fraternal» de António Sardinha e dos integralistas portugueses] foram ambos colaboradores próximos de Primo de Rivera durante a Ditadura. Após a queda da Monarquia e o advento da Segunda República fundaram a revista nacionalista Acción Española (1931-1937), propalado veículo reaccionário de ideias tradicionalistas, anti-liberais, anti-democráticas e anti-parlamentares.
Preço: 30 euros.
A GUERRA CIVIL DE ESPANHA
HELLMUTH GÜNTHER DAHMS
Título original: Der Spanische Bürgerkrieg (1962). Tradução portuguesa de Maria da Graça Cardoso. Ilustrado com 47 fotografias extra-texto, das agências de notícias EFE (Madrid) e Keystone (Paris). 347 páginas. 21 x 14,5 cm. Encadernação editorial, com a sobrecapa original em bom estado de conservação, salvo alguma perda de cor na lombada. Lisboa: Editorial Ibis, 1964 (dois anos antes da edição espanhola).
Preço: 15 euros.
Paraquedistas ( 1944 )
[25Nov20]




PARAQUEDISTAS
CAPTAIN F. O. MIKSCHE
No Prefácio, o autor, oficial checo, dedica o livro «à memória dos camaradas, que deram a vida, em 1940, nos campos de batalha da França, combatendo contra o inimigo comum, o Fascismo Internacional.»
Título original: Paratroops. Prefácio do autor. Tradução: Almirante Alberto Aprá e Major Alexandre de Moraes. A obra abrange o período que vai da Guerra Civil de Espanha até à II Guerra Mundial (a decorrer aquando da escrita do livro) e analisa a evolução e diversos aspectos «tropas vindas do ar». O texto é complementado com mapas e diagramas, incluindo um desdobrável no final do livro. Brochado. 248+(4) páginas, com a maior parte dos cadernos por abrir. 19 cm x 13 cm. Bom estado geral. Lisboa: Livraria Popular de Francisco Franco, 1944.
Preço: 17 euros.
MADRID EM CHAMAS
( IMPRESSÕES VIVIDAS EM ESPANHA )
Z. VILLALBA
A visão da Guerra Civil de Espanha que convinha ao Estado Novo, donde o prefácio de Marcelo Caetano, que elogia no autor o hábito «à disciplina dos factos e das normas», e ser «profissionalmente avesso à deformação literária da realidade», isto perante «os monstros da revolução pseudo-proletária» e os «frios algozes comunistas».
Trata-se de uma «tradução livre», pelo octogenário «Dr. Eduardo de Castro e Almeida», de um «manuscrito» de «um homem de leis, eminente no fôro madrileno». Villalba, Z. será então um pseudónimo? Existe o manuscrito? Nas décadas anteriores, Castro e Almeida (n. 1865), que foi primeiro conservador da Biblioteca Nacional, tornara-se uma autoridade na catalogação de manuscritos em arquivos públicos nacionais.
Capa não assinada. Em brochura e em bom estado, salvo vinco (pouco profundo) de leitura na lombada. 161+(1) páginas. 19 x 12 cm. Sem menção de editor, mas com a referência de ter sido composto e impresso na secção de «Linotypes» d’O Jornal do Comércio e das Colónias [orgão de imprensa alinhado com a ditadura], em Lisboa, 1936.
em conjunto com:
VINGANÇA, de ALFREDO MARQUES. Novela operária. Capa não-assinada. 158+(2) páginas. 19,5 x 13,5 cm. Lisboa: Editorial Hercules, 1933. Capas e lombada cansadas e com defeitos. Pequena assinatura de posse no interior do ante-rosto. Miolo no geral limpo.
Preço (do conjunto: 25 euros.