Malcolm Lowry
[22Nov20]
GHOSTKEEPER
MALCOLM LOWRY
Tradução, prefácio e notas de Aníbal Fernandes. Abre com um texto de Clarisse Francillon [«Maurice, meu amigo», pp. 7-26], tradutora de várias obras de Malcolm Lowry para francês. Capa sobre pintura de Rui André Delídia, de 1988. 84 páginas. 20,5 cm x 13 cm. Óptimo exemplar. Colecção Cão Vagabundo n.º 20. Lisboa: Hiena Editora, [Maio de] 1988.
Preço: 10 euros.
POR CIMA DO VULCÃO
MALCOLM LOWRY
Tradução de Pedro José Leal. Com um prefácio editorial, não assinado, sobre as edições de Lowry em Portugal (pp. 7-9); um texto de Arthur Calder-Marshall («Retrato-montagem de Malcolm Lowry», 1967, pp. 11-19); bibliografia de Lowry; e um texto de Victor Doyen («A génese de Debaixo do Vulcão», pp. 23-52). Com 108+(4) págs, e 20,5 cm x 14,5 cm. Óptimo exemplar. Colecção Memória do Abismo nº 28. Lisboa: Hiena Editora, 1991.
Preço: 10 euros.
DEBAIXO DO VULCÃO
MALCOLM LOWRY
Título original: Under the Volcano. Tradução de Virgínia Motta. Capa de Infante do Carmo. 387+(5) páginas. 22 x 15 cm. Lombada amarelecida. Bom estado geral. N.º 61 da Colecção Dois Mundos. Lisboa: Livros do Brasil, [1965].
Preço: 15 euros.
OUVE-NOS SENHOR DO CÉU
QUE É A TUA MORADA
ATRAVÉS DO CANAL DO PANAMÁ
MALCOLM LOWRY
Tradução de Ana Hatherly. Título original: Through the Panama. Colecção Real-Imaginário. Capa e arranjo gráfico de Henrique Ruivo. 92+(4) páginas. 21 x 13 cm. Exemplar manuseado e com perda de cor na lombada. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1976.
Preço: 12 euros.
o Divino Marquês
[20Nov20]
The popular assumption that Sade was as sadistic as his monstrous fictional villains is still current today among the majority of the population who have never read a line of his work. In fact, Sade’s thought, which is expressed at great length in novels, short stories, plays, critical essays, and personal correspondence, is considerably more complex than allowed by any of the simplistic labels, positive or negative, associated with this mythical reputation.
[John Phillips]
DIÁLOGO ENTRE UM PADRE E UM MORIBUNDO
DONATIEN-ALDONSE-FRANÇOIS DE SADE
Primeira edição de um título do Marquês de Sade em língua portuguesa: um conto ultra-ateísta cuja forma de diálogo justifica uma inserção subreptícia na colecção Teatro no Bolso da Contraponto — com toda a coragem anárquica do seu editor, que o cuida de tal forma que alcança a proeza de não ser notado.
Versão portuguesa do poeta e tradutor José Manuel Simões conforme o texto editado por Jean-Jacques Pauvert em 1953. Ilustrado com um extra-texto, a par do rosto (frontispício de Man Ray) e uma vinheta de Minos, no final do texto. Com [2]+29+(3) páginas, e 16,4 x 11,8 cm. Um bom exemplar. Lisboa: Contraponto, [1959].
Preço: 25 euros.
JUSTINE
OU LES MALHEURS DE LA VERTU
SADE
A “segunda versão” de Justine, com “o” prefácio de Georges Bataille. Uma das históricas e modelares edições Pauvert do Marquês.
Com xxxvii+(2)+417+(9) páginas, e 16,3 x 12,5 cm. Capa sem manchas e com dois vincos; lombada amarelecida, com desgaste ligeiro nas arestas e vincos e deformação côncava (pouco pronunciada) de leitura [defeitos visíveis nas fotografias ↑]. Miolo limpo, salvo iniciais de posse («A.G.») com data de Paris, Abril de 1960, no ante-rosto. No geral, um exemplar sólido e interessante.
Em Paris, pelo editor Jean-Jacques Pauvert, com diferentes referências para o ano de publicação: data de impressão no colófon, 1955; data na capa, contracapa e lombada, 1957; data no rosto, 1958.
Preço: 18 euros.
SADE, MEU PRÓXIMO
PIERRE KLOSSOWSKI
« (…) um conjunto de reflexões sobre a alma de Sade e o tempo em que viveu, baseado na psicopatologia do desejo absoluto determinado pelo objecto absoluto (Deus: fundamento da alma) a que Klossowski atribui uma importância relevante na medida em que ‘a pretensão de descrever de algum modo a infelicidade da consciência de Sade’ acaba por equiparar o sadismo à não-crença, questão nuclear em toda a obra de Sade» [da badana].
Ensaio-título [citado no prefácio de David Mourão-Ferreira à Filosofia na Alcova da Afrodite] precedido de um outro, O Filósofo Celerado. Tradução de Ana Hatherly. Capa sobre um quadro de Klossowski. 148+(4) páginas. 19 x 11 cm. Bom estado. Colecção Passagens n.º 44. Lisboa: Vega, 2008.
Preço: 15 euros.
QUARTET
DE SADE
Quatro contos, traduzidos do francês por Margaret Crosland: The Mystified Magistrate — Augustine de Villeblanche — Miss Henrietta Stralson — Retaliation. 125+(3) páginas. 17,2 x 10,7 cm. Bom estado. Colecção 2’6 n.º 1722, London: Panther Books, 1964.
Preço: 10 euros.
RENÉE PÉLAGIE,
MARQUESA DE SADE
GÉRARD BADOU
Biografia da “marquesa de Sade” (até 1790), cúmplice inexcedível em atribulados episódios da vida do esposo. Tradução de Paula Reis. Título original: Renée Pélagie, marquise de Sade. 171 páginas. 23,2 x 15,7 cm. Exemplar estimado. Colecção Vidas da editora Teorema, Lisboa, 2005.
Preço: 15 euros.
OS CRIMES DO AMOR
seguido de
HISTORIETAS MALICIOSAS
MARQUÊS DE SADE
Inclui alguns dos contos “clássicos” do autor. Abre com o célebre ensaio Idée sur les romans, («Ideia sobre os romances»), e prossegue com: «Faxelange», «Florville e Courval», «A Condessa de Sancerre» e «Eugénie de Franval». As historietas maliciosas: «Faça-se como é pedido», «A mulher virtuosa», «O bispo metido num atoleiro», «O preceptor filósofo», «A flor de castanheiro», «O talião» e «Há lugar para dois».
Textos integrais, seleccionados e traduzidos por João Costa. 6.ª edição. 242+(16) páginas. 20,3 x 12,7 cm. Encadernação editorial amarelecida junto ao topo. Miolo limpo. Bom estado geral. Lisboa: Círculo de Leitores, 1978.
Preço: 12 euros.
LAUTRÉAMONT ET SADE
MAURICE BLANCHOT
Dividido em duas partes: «La raison de Sade» (pp. 15 a 49), e «L’experience de Lautréamont» (pp. 51 a 188). Capa com um pormenor de uma carta de Lautréamont. 188+(4) páginas. 22 x 13,5 cm. Colecção Arguments. Bom estado. Paris: Les Editions de Minuit, 1976.
Preço: 15 euros.
O MARQUÊS DE SADE E A SUA CÚMPLICE
seguido de
PORTUGAL EM SADE, SADE EM PORTUGAL
JEAN PAULHAN
Jean Paulhan no seu melhor (finaliza com a transcrição do depoimento do autor, em tribunal, no julgamento de Pauvert), traduzido e anotado por Alberto Nunes Sampaio, seguido de «Portugal em Sade, Sade em Portugal», ensaio de António Carmo Luís [pseudónimo de Aníbal Fernandes que já não figura na segunda edição, de 2016] com digressão pelas referências a Portugal nas obras publicadas e correspondência de Sade e uma entrevista ao editor da Afrodite, Fernando Ribeiro de Mello.
Capa com pormenor de Ingres. 90+(6) páginas. 20,5 x 14,5 cm. Colecção Memória do Abismo n.º 37. Muito bom exemplar. Lisboa: Hiena Editora, 1992.
Preço: 10 euros.