
DISCURSO DE ALFREDO MARCENEIRO
A GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ
DINIS MACHADO
Primeira edição, autografada pelo autor com dedicatória ao crítico Álvaro Salema, datada de Dezembro de 1984.
Brochado. Ilustrações de Fátima Vaz. 30 páginas. 21 x 14 cm. Bom exemplar. Colecção Autores Portugueses. Lisboa: Livraria Bertrand, 1984.
Preço: 30 euros.

POVO QUE LAVAS NO RIO
PEDRO HOMEM DE MELLO
Primeira edição, com assinatura do autor na primeira página do miolo. Prefácio de José Régio. Desenho de Carlos Carneiro. [… além de poemas, — contos, evocações, descrições, divagações, memórias…]
Brochado. 142,(6) páginas. 18,8 x 13,7 cm. Bom estado geral. Invulgar. Porto: Oficinas Gráficos Reunidos, [s.d.].
Preço: 65 euros.
CORISTAS — (1941) — Armando Vieira Pinto
[10Jul25]

CORISTAS
Comédia em 3 Actos
ARMANDO VIEIRA PINTO
O autor [Viana do Castelo, 1906 – Lisboa, 1964] foi jornalista, dramaturgo, letrista de fado, argumentista, realizador.
Antecede a peça com um prefácio sobre o processo de escrita de teatro, o público e a crítica. Segue-se a lista das personagens e actores que as representaram na noite de estreia a 27 de Março de 1942, no Teatro Nacional D. Maria II.
Exemplar com assinatura de posse, a lápis, datada, de José Palla e Carmo, que sublinhou no prefácio (pág. 7):
Para que de uma obra risonha possam tirar-se conclusões sérias, são necessários um certo poder de raciocínio imediato e um profundo sentido do humor. Nem uma nem outra destas qualidades, infelizmente, são peculiares ao nosso público.
Na (colecção) Biblioteca Teatral “Teatro do Povo”. Desenho da capa não assinado. 173 páginas. 18,5 x 13 cm. Lombada amarelecida. Miolo limpo. Porto: Livraria Tavares Martins, 1941.
Preço: 20 euros.
JOSÉ RÉGIO — Fado — (1941) — 1.ª edição
[03Maio25]

FADO
JOSÉ RÉGIO
Primeira edição. Versos de José Régio e desenhos de Júlio.
Exemplar único, com encadernação original primorosa de Vasco Antunes (Traça Pombalina), inteira de pele com quatro cores e ouro nas estrelas, nas cordas da guitarra e nos dizeres da lombada. Conserva capas de brochura. 173,(3) páginas. 20,5 x 14 cm. Leve mancha na margem superior do miolo (não aparado), de pouca relevância. Coimbra: Arménio Amado Editor, 1941.
Peça de colecção.
Preço: 450 euros.

A MITOLOGIA FADISTA
ANTÓNIO OSÓRIO
«A mais desenvolvida inquirição ideológica sobre o fado, cancro da vida e da cultura nacionais, segundo Lopes Graça. Desde as origens até pouco antes do 25 de Abril, procura o autor desvendar, neste livro, o fenómeno fadista nas suas principais implicações e pontos de apoio, pondo bem a claro o que ele comporta de aniquilante e servil.» [da contracapa]
1.ª edição. Brochado. 119,(1) páginas. 18 x 11,7 cm. Pequenas marcas de uso exteriores. Leve vinco de leitura na lombada. Miolo limpo. No geral, um bom exemplar. Colecção Horizonte n.º 25. Lisboa: Livros Horizonte, Junho de 1974.
Preço: 35 euros.



A HORA UNIVERSAL
DOS PORTUGUESES
PEDRO VEIGA
Autografado por Pedro Veiga com dedicatória a Falcão Machado, a quem dirige uma carta-manuscrita, na sua inconfundível caligrafia, em curioso papel amarelo (17,3 x 13,5 cm); carta assinada mas não datada, com 4 páginas (uma em branco) e cerca de 202 palavras, onde comenta, com interesse literário evidente, alguns assuntos bibliográficos e artísticos — há uma referência ao artista João Carlos [Celestino Gomes] — comuns, maioritariamente conimbricenses:
Penso que não faria mal eu tratar pictoralmente Coimbra nos ex-libris e nos selos postais. E também na literatura musical. Nos fadunchos!
Com ex-libris de Pedro Veiga. Sobrecapa editorial em papel marmoreado. Tiragem numerada e assinada (este o n.º XXXI, de um total não indicado). Ligeiros picos de oxidação. Bom estado geral. 16 páginas, por abrir. 22,7 x 17,5 cm. Porto: Edições «Prometeu», [s.d.].
Conjunto invulgar.
Preço: 125 euros.

VICENTE ALCÂNTARA
[CARTÃO PESSOAL com mensagem manuscrita assinada]
Cartão pessoal de Vicente Alcântara, posterior a 1949, com uma mensagem pessoal no verso, dirigida ao cineasta Baptista Rosa:
Preciso hoje 5.ª feira sem falta o texto para domingo até às 5 horas.
Vicente Alcântara — empresário de cinema activo principalmente no 2.º quartel do século XX, no período em que o cinema passou de mudo a sonoro, e do preto e branco à cor — foi sócio-gerente da firma Filmes Alcântara, empresário do cinema Odeon desde 1937 (ao qual juntou os cinemas Palácio e Royal a partir de 1949) e um dos responsáveis por introduzir nas salas portuguesas filmes de cariz popular, como os melodramas e musicais de línguas latinas. Em 1921, ainda no tempo do cinema mudo e em sociedade com Artur Emauz, foi o primeiro empresário a contratar Alfredo Marceneiro (para cantar nos intervalos das sessões do Chiado Terrasse).
Medidas do cartão: 8 x 14 cm. Em bom estado de conservação. Invulgar.
Preço: 17 euros.

MÔSCAS E MOSQUITOS
prefácio
RICARDO JORGE
Memória da campanha levado a cabo pela Câmara Municipal de Cascais, no final da década de 30 — um grosso volume ilustrado que une cultura e ciência no assunto moscas e mosquitos: humor, música e teatro complementam a parte documental da obra (científica, técnica e histórica) com uma forte componente radiofónica: reproduzem-se algumas das campanhas desenhadas para transmissão sem fios na Emissora Nacional e no Rádio Club Português, parte fulcral das ditas acções camarárias de sensibilização e higienização.
Inclui capítulos sobre “a mosca e o turismo” e “a mosca e o urbanismo“.
No prefácio, Ricardo Jorge recorda as queixas de Camilo, em Seide, «possesso de raiva contra as ferroadas das que na calma de Agosto o acometiam das carvalheiras».
Ilustrado com desenhos, fotografias, fac-similes de documentos e uma pauta musical, em 94 páginas de extra-textos couché, alguns desdobráveis. Colaboração de Emmerico Nunes, Alberto de Sousa, Tomás Ribeiro Colaço, Arnaldo Leite, José de Oliveira Cosme, e outros.
Assinado, numa larga diagonal que atravessa o rosto, por um dos colaboradores, António Augusto Velasco Martins (1896-1944), por então professor da Escola Superior de Medicina Veterinária.
Em brochura. 236,(94) páginas. 24,5 x 17 cm. Capa com manchas leves. Miolo limpo. Bom estado geral. Edição da Junta de Turismo de Cascais, 1939.
Preço: 40 euros.
