
O MANUSCRITO NA GARRAFA
DANIEL FILIPE
Novela. 1.ª edição (não reeditado), proibido e apreendido.
Brochado. 156,(2) páginas. 16,5 x 11 cm. Bom exemplar, levemente amarelecido na lombada. Colecção Horas de Leitura, n.º XV. Lisboa: Guimarães Editores, 1960.
Preço: 35 euros.
NORTON DE MATOS — Memórias e Trabalhos da Minha Vida — (1944/1945) — obra completa em 4 volumes
[23Mar25]

MEMÓRIAS E TRABALHOS DA MINHA VIDA
NORTON DE MATOS
Sub-título: Factos, acontecimentos e episódios que a minha memória guardou. / Conferências, discursos e artigos e suas raízes no passado.
Obra completa em 4 volumes, ilustrados no texto.
Volume I, 3.ª edição (7.º, 8.º e 9.º milhar), 280 páginas. Lisboa: Editora Marítimo-Colonial, 1944.
Volume II, 3.ª edição (7.º, 8.º e 9.º milhar), 312 páginas. Lisboa: Editora Marítimo-Colonial, 1944.
Volume III, 2.ª edição (4.º, 5.º e 6.º milhar), 368 páginas. Lisboa: Editora Marítimo-Colonial, 1944.
Volume IV, 1.ª edição, 308 páginas. Lisboa: Editora Marítimo-Colonial, 1945.
Todos os volumes em brochura (19 x 12,5 cm) e em bom estado geral, porém: os quatro têm as sobrecapas ‘plastificada’ com papel-autocolante transparente (e marcas de fita nas guardas nos volumes II, III e IV), por anterior proprietário; e o volume III possui sublinhados a esferográfica azul nas páginas 204 e 216, estando contudo acrescido de um recorte do Diário de Notícias de Fevereiro de 1999 («Norton de Matos há 50 anos»).
Preço: 60 euros.

GENTES DO MATO
MANUEL PACAVIRA
Primeira edição do primeiro livro do escritor angolano Manuel Pedro Pacavira (1939-2016). Com 125,(3) páginas. 18 x 12 cm. Miolo limpo. Capas em bom estado. Lombada descolorada e com um vinco de leitura. Lisboa: África Editora, 1974.
Preço: 30 euros.


CARTAS DE CABO VERDE
LUIZ DE SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA
Exempar assinado pelo autor com dedicatória «ao caro Conde da Praia da Vitória», datada de 1966. Separata da revista O Rosário.
Brochado. 112 páginas. 17,7 x 12,6 cm. Bom estado geral. Edição do autor. Composto e impresso na Tipografia Inglesa, Lisboa, entre 30 de Abril de 1946 e 7 de Janeiro de 1948 [a primeira carta data de 4 de Julho de 1945 e a última carta data de 8 de Dezembro de 1947].
Invulgar.
Preço: 45 euros.


JORNAL O NEGRO
EDIÇÃO COMEMORATIVA DO 110.º ANIVERSÁRIO
Reedição histórica integral dos três únicos números publicados do jornal O Negro (Orgão da Associação dos Estudantes Negros, Lisboa, 1911), «o primeiro periódico editado de uma geração de activistas» que, cinco meses após a proclamação da República e durante os 22 anos seguintes, até à instauração do Estado Novo, se organizou «em torno do pan-africanismo, da luta contra o racismo e da reivindicação de direitos para os territórios colonizados».
Caderno de 16 páginas [pdf] — em envelope craft editorial — fac-simile aproximado ao tamanho original da publicação (42 x 29,7 cm) — três números de 4 páginas cada, seguidos das 4 páginas do ensaio ilustrado «Uma semente de um movimento negro silenciado», de Cristina Roldão, José Augusto Pereira e Pedro Varela. Editor: Ouvir e Contar, Associação de Contadores de Histórias. Publicação: Falas Afrikanas. Lisboa, 9 de Março de 2021.
Preço: 5 euros.

COMEMORAÇÕES CENTENÁRIAS
PROGRAMA OFICIAL
1940
Programa Oficial das Comemorações Centenárias editado pela Secção de Propaganda e Recepção, da Comissão Executiva dos Centenários, em 1940. Realização dos Serviços Gráficos do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN).
Com uma planta desdobrável, desenhada por Fred Kradolfer, também autor da capa; inúmeros desenhos no texto, a cor, por Bernardo Marques e Carlos Botelho; e 18 páginas extra-texto, em papel couché, com fotogravuras de Horácio Novaes, Judah Benoliel e Carvalho Henriques. Inclui os discursos de Salazar, Carmona e Cerejeira.
Costura japonesa. 108,(18),[1] páginas (inúm.). 25 x 23 cm. Capas com pequenas imperfeições marginais. Miolo limpo. Tiragem de 5000 exemplares numerados, este o número 4996.
Preço: 120 euros.

PORTUGUESES E NEGRITUDE
MARIA DA GRAÇA FREIRE
«[…] a retórica lusotropical em Maria da Graça Freire é progressiva e consentânea com a ideologia do império colonial português, à medida que a cientificidade ou “teoria” do lusotropicalismo ocupa espaço nos discursos oficiais do regime; ou, numa outra perspetiva, fortalece-se à medida que o sentimento de perda eminente das colónias africanas se intensifica.» [aqui]
Ensaios anteriormente publicados no Diário de Lisboa. Brochado. 44,(8) páginas, por abrir. 21,5 x 15,5 cm. Pequenos sinais exteriores de manuseio. Bom estado geral. Colecção Unidade. Lisboa: Agência-Geral do Ultramar, 1971.
Preço: 14 euros.
