GRIFO


Revista em número único, antologia de inéditos, com realização gráfica de Vítor Silva Tavares.

Colaboração de António Barahona, António José forte, Eduardo Valente da Fonseca, Ernesto Sampaio, João Rodrigues, Manuel de Castro, Maria Helena Barreiro, Pedro Oom, Ricarte Dácio e Virgílio Martinho.

Abre com o manifesto «Homenagem ao Surrealismo», não assinado. Segundo Daniel Pires, no Dicionário da Imprensa Periódica Portuguesa do Século XX, António Barahona considerou a revista a «última publicação do que então restava do grupo surrealista».

Brochado. 203,(5) páginas. 22,1 x 16,6 cm. Capas com manchas leves, essencialmente marginais, que tocam as páginas de guarda. Miolo limpo. Lisboa: edição dos autores (distribuição Quadrante), 1970.

Preço: 95 euros.


 


A CIDADE E OS HOMENS

E OUTROS POEMAS

EDUARDO VALENTE DA FONSECA


Das primeiras obras publicadas por Eduardo Valente da Fonseca [Aveiro, 1928-2003]. Autografado pelo poeta com extensa dedicatória ao autor da capa, Rui Filipe.

Brochado. 126 páginas. 18 x 13 cm. Estimado. Porto: edição do autor, 1956 (composto e impresso na Tipografia do Carvalhido, distribuído pela Livraria Aviz).

Preço: 65 euros.


 


POESIA FUTURISTA PORTUGUESA

( FARO 1916-1917 )


Selecção e Prefácio de
NUNO JÚDICE


O Heraldo, de Faro publicou, entre 1916 e 1917, poemas de poetas e pintores “futuristas” [«António Barranco, A. de Queiroz, Cristofle, Ester, Fontanes, Gervásio, Ibla, Ibn-Mar, Kernoc, João Rosado (Horácio ou O’Rácio), Naissance, Neblina, Nesso, Vivino»], a maioria assinando sob pseudónimo, mas também de Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e Fernando Pessoa. Segundo Nuno Júdice, é ali publicado pela primeira vez o poema «Litoral — a Amadeu de Souza-Cardoso»,  de Almada Negreiros, e também o inédito «A Casa Branca Nau Preta», de Fernando Pessoa. A partir da edição de 4 de Fevereiro de 1917, e até 26 de Agosto do mesmo ano (útima edição do jornal antes de fechar), uma secção de nome «Futurismo» precedeu o Portugal Futurista em alguns meses.

Selecção e prefácio de Nuno Júdice.

Brochado. 135,(5) páginas. 18 x 11 cm. Bom estado. Lisboa: A Regra do Jogo, 1981.

Preço: 20 euros.