
POESIA FUTURISTA PORTUGUESA
( FARO 1916-1917 )
Selecção e Prefácio de
NUNO JÚDICE
O Heraldo, de Faro publicou, entre 1916 e 1917, poemas de poetas e pintores “futuristas” [«António Barranco, A. de Queiroz, Cristofle, Ester, Fontanes, Gervásio, Ibla, Ibn-Mar, Kernoc, João Rosado (Horácio ou O’Rácio), Naissance, Neblina, Nesso, Vivino»], a maioria assinando sob pseudónimo, mas também de Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e Fernando Pessoa. Segundo Nuno Júdice, é ali publicado pela primeira vez o poema «Litoral — a Amadeu de Souza-Cardoso», de Almada Negreiros, e também o inédito «A Casa Branca Nau Preta», de Fernando Pessoa. A partir da edição de 4 de Fevereiro de 1917, e até 26 de Agosto do mesmo ano (útima edição do jornal antes de fechar), uma secção de nome «Futurismo» precedeu o Portugal Futurista em alguns meses.
Selecção e prefácio de Nuno Júdice.
Brochado. 135,(5) páginas. 18 x 11 cm. Bom estado. Lisboa: A Regra do Jogo, 1981.
Preço: 20 euros.