

O FUTURISMO
F. T. MARINETTI
Texto introdutório de Giovanni Lista. Textos, Manifestos e Proclamações Futuristas assinadas por Marinetti, Umberto Boccioni, Carlo D. Carrà, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla, Balilla Pratella, G. P. Lucini, Paolo Buzzi, A. Palazzeschi, E. Cavacchioli, Corradio Govoni, Libero Altomare, Luciano Folgore, E. Cardille, M. Betuda, Giuseppe Carrieri, E. Manzella Frontini, Auro D’Alba, Armando Mazza, e outros. Termina com uma entrevista a Marinetti por Joseph Bois, em 1911.
Título original: Le Futurisme. Tradução de António Moura [pseud. Aníbal Fernandes]. Capa sobre fotografia de Horst von Harbou.
Brochado. 155,(5) páginas. 20,5 cm x 14,5 cm. Bom estado. Colecção Cão Vagabundo nº 40. Lisboa: Hiena Editora, Fevereiro de 1995.
Preço: 17 euros.
AMOR DE PERDIÇÃO — Dramma Lirico in 3 Atti — FRANCISCO BRAGA — (1907) — Real Theatro de S. Carlos
[11Dez25]
AMOR DE PERDIÇÃO
FRANCISCO BRAGA
O libreto de Francisco Braga para a ópera de João Marcelino Arroyo, baseado no romance homónimo de Camilo Castelo Branco, distribuído nas representações da primeira temporada, no Real Theatro de S. Carlos. Com ilustrações do cenógrafo Luiz Salvador Marques.
O Italiano Luigi Mancinelli foi chamado a dirigir e a estreia aconteceu a 2 de Março [de 1907], depois de ensaios gerais com casa cheia e a presença da Rainha D. Amélia, perante a família real, quase todos os membros do governo (ao qual o autor se opunha), representantes parlamentares, universitários, judiciais e da imprensa (que relataram o desenrolar do acontecimento com pormenor de reportagem radiofónica avant la lettre): foi um acontecimento nacional que configurou o maior sucesso que jamais teve lugar no Teatro de S. Carlos.
[v. Meloteca]
Caderno de 36 páginas. 21,5 x 14,5 cm. Capas e miolo com um leve vinco central (vertical) de leitura. Uma das ilustrações com uma curiosa nota manuscrita relativa à posse coeva do convento. Edição do Real Theatro de S. Carlos, Empreza de José Paccini, Época 1906-1907, Lisboa, [1907].
Preço: 35 euros.

MARCO PAULO
— O LIVRO DE MARCO PAULO —
— O LIVRO DE NICOLAO VENETO —
— CARTA DE JERONIMO DE SANTO ESTEVAM —
FRANCISCO MARIA ESTEVES PEREIRA
Conforme a impressão de Valentim Fernandes, feita em Lisboa em 1502; com tres fac-similes, introdução e índices, por Francisco Maria Esteves Pereira.
Brochado. (6),xlvi,[1],(16),[1],(170),[1],12 páginas, por abrir (apenas o prefácio numerado). 26,5 x 20,5 cm. Lombada com três quebras, pouco relevantes. Pequenas manchas na folha de guarda, decrescem até à página iii. Bom exemplar. Colecção Publicações da Biblioteca Nacional, Reimpressões, II. Lisboa: Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1922.
Preço: 45 euros.

GIACOMO JOYCE
JAMES JOYCE
Título original: Giacomo Joyce. Texto bilingue. Tradução e organização de Carlos Valente. Textos de Anthony Burguess («Joyce e Trieste»), Richard Ellman e Carlos Valente («Visita guiada e facultativa a Giacomo Joyce»).
2.ª edição na editora, com diferente tradutor e o mesmo número de colecção — a 1.ª edição, oito anos antes, fora traduzida por João Paulo Feliciano —, de um texto que está na origem e abre pistas para a compreensão de Ulysses.
Brochado. 75,(1) páginas. 20,5 x 13 cm. Bom estado. Colecção Cão Vagabundo nº 3. Lisboa: Hiena Editora, Dezembro de 1992.
Preço: 12 euros.
VILLA ROMANA DO RABAÇAL
UM OBJECTO DE ARTE NA PAISAGEM
MIGUEL PESSOA
Situada a «12 Km a sul de Conímbriga, parte integrante do território da antiga civitas, junto da via romana que ligava Olisipo (Lisboa) a Augusta (Braga), no atual concelho de Penela, distrito de Coimbra.» (aqui).
Ilustrado a preto e a cor, com fotografias, desenhos e mapas, um deles desdobrável, no final. Inclui detalhadas descrições de cada painel de mosaico encontrado.
Brochado. 83,(1),[1] páginas. 20,5 x 20,5 cm. Bom estado. Penela: Câmara Municipal de Penela, 1998.
Preço: 18 euros.

A PAPIZA JOANA
ROMANCE HISTÓRICO ILUSTRADO
E. MEZZABOTTA
Uma das inúmeras recriações artísticas — romance, poesia, teatro, cinema, pintura, (…) — da lenda da Papisa Joana, aqui numa versão datada do final do século XIX, vertida do italiano por Adopho Portella.
Completo em 2 volumes. Ilustrados com 19 estampas extra-texto, em papel encorpado, duas delas coloridas à mão. Com 375,[11]+365,[8] páginas, e 18,5 x 12 (x 4,5) cm. Encadernações da época, com as lombadas em pele, sem capas de brochura. Alguns sinais de uso exteriores. Miolo aparado. Manchas esparsas Assinatura de posse coeva no topo do rosto, e carimbo de posse posterior, de outro possuidor. Com um recorte vagamento alusivo colado na guarda posterior do 1.º volume. Porto: Typ. da Casa Editora de Alcino Aranha & C.ª, [s.d.].
Preço: 24 euros.
Breve Memória Sobre a Vida e a Arte de HENRIQUE POUSÃO — (1946) — FRANCISCO FERNANDES LOPES
[04Maio25]

BREVE MEMÓRIA SOBRE A VIDA E A ARTE DE HENRIQUE POUSÃO
FRANCISCO FERNANDES LOPES
Comunicação apresentada ao Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, em Córdova, a 9 de Outubro de 1944 [e acrescentada de novas imagens, tal como explicado na nota final do autor].
Brochado. Ilustrado. 85,(5) páginas. 19,5 x 13 cm. Bom estado. Lisboa: Seara Nova, 1946.
Preço: 24 euros.

CENTÚRIA
(CEM PEQUENOS GRANDES ROMANCES)
GIORGIO MANGANELLI
Título original: Centuria. Tradução de António José Pinto Ribeiro.
Brochado. 210,(2) páginas. 23,5 x 15,5 cm. Bom estado. Colecção Caligrafias, n.º 14. Lisboa: Edições 70, 1990.
Preço: 15 euros.

O FOGO E O VINHO DE GALILEU
AGOSTINHO DOS REIS MONTEIRO
Ensaio bio-bibliográfico sobre Galileu Galilei: «o sujeito epistémico, que, após longa e vagabunda gestação, Descartes deu metafisicamente à luz, refulge, incarnado e incriminado, perante os funestos inquisidores, na mortificada e resplandescente figura de Galileu». Inclui tábua cronológica dos séculos XVI e XVII.
Brochado. 154 páginas. 18 x 12 cm. Bom estado. Colecção Movimento n.º 32. Lisboa: Livros Horizonte, 1983.
Preço: 8 euros.
LIVRO NEGRO
INSTRUÇÕES SECRETAS PARA A SUBVERSÃO DA SOCIEDADE MODERNA
TITO KOWALSKI
[Pseudónimo não identificado de autor português.] Começando por justificar uma afirmação de Álvaro Cunhal, após encontro com Georges Marchais, de que «o eurocomunismo não se aplica em Portugal», o texto parte para a análise de alguns comunismos europeus (Itália, França, …), antes de uma digressão pela história recente de algumas insurreições armadas, e a sua sustentação teórica em diversos autores, de uma forma não muito clara (vide índice ↑). As instruções são, principalmente, tópicos.
Capa de V.M. 73,(7) páginas. 20,8 x 14,7 cm. Selo e etiqueta destacável, na guarda, da agência de jornais Jornália, nas Caldas da Rainha. Capa com marcas de manuseio, miolo limpo: bom exemplar. Impresso na Tipave, em Aveiro. Queluz: Literal, 1977.
Preço: 17 euros.

O PAPA NO DECIMO NONO SECULO
J. MAZZINI
Triumviro da República Romana
Giuseppe Mazzini (1805-1872), escritor, jornalista, activista, político e ex-carbonário, é uma das figuras principais do chamado Risorgimento, movimento que na segunda metade do século XIX pugnou pela unificação dos vários estados italianos num único país com um governo central, secular e republicano. Várias vezes exilado por motivos políticos, na Suíça, em França e em Inglaterra, participou na fundação de uma Segunda República Romana (1849), insubmissa ao poder papal, onde desempenhou funções no triunvirato governativo. O projecto falhou, seguindo-se novo exílio para o autor, que publica o libelo anti-papal O Papa no Décimo Nono Século, a tradução portuguesa editada no mesmo ano da edição original.
Com 64 páginas e 16 x 11 cm. Capas com manchas, falhas de papel, lombada praticamente inexistente e uma minúscula assinatura de posse («205 – Joaquim Martins»), a aparo, que se repete no topo da primeira página do texto (mesma caligrafia e tinta, variante «Joaquim da Costa»). Miolo no geral limpo. Última página com falta de metade inferior, rasgada, já após o final do texto. Bruxelas: na Imprensa de V. Wouters, 1850.
Preço: 24 euros.

DAVID TRIUNFANTE
Poema Heroico Offerecido ao Illustrissimo e Excelentissimo
Senhor D. Vicente de Sousa Coutinho, Conde d’Alva, por…
ANTONIO VIALE
Quando o architecto risca o desenho de um edificio, costuma sempre ajuntar-lhe um petipé, ou escala de palmo, que manifeste a vastidão da fabrica que elle se propõe construir; e o pequeno desenho deixa de parecer tal, logo que se observa a relação das proporções e idéas analogas concebidas pelo artista. Servindo-me deste simile que me ministra uma das Bellas Artes alliadas da Poesia, rogo aos Leitores que quando lêrem este pequeno poema, recorram á escala de palmo, i.e. aos doze annos que apenas conta de idade o seu juvenil autor; e então espero que relevarão benignos os deffeitos que lhe notarem; lembrando-se ao mesmo tempo que a mais perfeita pintura foi talvez na sua origem um bem informe debuxo. [nota do editor, pág. VII]
O autor [1806-1889], natural de Itália, compôs este poema heróico com 12 anos de idade; prosseguiria carreira nas letras portuguesas, passando mais tarde a assinar ANTÓNIO JOSÉ VIALE, e destacando-se principalmente como latinista e helenista. Publicou diversas obras sobre Camões e Os Lusíadas.
Encadernação “caseira” em papel de cartolina verde. Sem capa de brochura. Com (viii),23 páginas, e 19,5 x 14 cm. Miolo aparado, em excelente papel. Carimbo sumido da antiga biblioteca do Colégio de Campolide na folha de rosto. Bom estado geral. Lisboa: na Impressão Régia, 1819.
Preço: 18 euros.
LÉLIA COELHO FROTA — Veneza de vista e ouvido — (1978-1986) — tiragem de 100 exemplares numerados
[01Set22]

VENEZA DE VISTA E OUVIDO
LÉLIA COELHO FROTA
Exemplar n.º 84 de uma tiragem única de 100, numerados e assinados pela autora, fora de mercado, para oferta a amigos. Edição bilingue, com tradução italiana de Luciana Stegagno Picchio. Prefácio de Alexandre Eulálio. Vinhetas de Maria Leontina. Projecto gráfico de Cecília Jucá de Holanda. 46 páginas. Papel superior. 16 x 12 cm. Capa com sinais de manuseio, miolo limpo. Rio de Janeiro, 1986.
Acabado de imprimir a 11 de Julho de 1986, data do 48.º aniversário de Lélia Coelho Frota. Autografado (e emendado) pela autora com dedicatória à poetisa e tradutora Maria da Saudade Cortesão, esposa do poeta Murillo Mendes.
Lélia Coelho Frota, historiadora de arte e especialista em cultura popular brasileira, foi curadora da representação brasileira nas Bienais de Veneza de 1978 e 1988, a primeira das quais corresponde à data em que este conjunto de poemas foi escrito.
Preço: 65 euros.
ver também:
-
Antologia de poemas por António Miranda, aqui.
-
O exemplar n.º 21 de Veneza de Vista e Ouvido foi oferecido ao escritor brasileiro Lázaro Barreto (aqui).
EÇA DE QUEIRÓS — Ecos de Paris — 1920
[18Ago22]

CARTAS DE LISBOA
1822
JOSÉ PECCHIO
Nascido em 1785, em Milão, José Pecchio vive numa época de profundos conflitos, numa Europa marcada por guerras e revoluções. Paladino da Liberdade, está solidário com todos os povos que por ela lutam – espanhóis, portugueses, gregos…
Nestas Cartas, escritas durante o seu curto exílio em Portugal, surge a Lisboa do primeiro quartel do século XIX: arcaica nos seus costumes, inculta na ausência de manifestações artisticas, pobre nos mendigos que a enxameiam, suja na imundície das suas ruas…
Descrição realista, num estilo aliciante a que não falta a ironia, mas que não humilha nem descamba na fatuidade. Pelo contrário, destas Cartas irradia sempre uma simpatia humana pelo povo que foi capaz de fazer uma Revolução para dar a Liberdade à sua Pátria. [da contracapa]
Introdução e notas de Manuela Lobo da Costa Simões. Tradução de Manuel José Trindade Loureiro. Brochado. 102,(2) páginas. 21 x 14 cm. Bom exemplar. Colecção Cidade de Lisboa, n.º 11. Lisboa: Livros Horizonte, 1990.
Preço: 14 euros.


