A POESIA DEVE SER FEITA POR TODOS
CARLOS LOURES
«Três pequenos livros distintos»: Ainda a voz, poemas, pp. 9-36, «parte dos quais contemporâneos dos que integravam A Voz e O Sangue», 1961-1967; Os Mercenários do Pão, poema-guião, pp. 37-54, a partir de uma página de Vicente Blasco Ibañez, 1964; e A Poesia deve ser feita por todos, ensaio-colagem, pp. 55-84, uma montagem de artigos publicados no “Suplemento Literário” do Jornal de Notícias, com substanciais alterações, 1965-1967.
[«O facto relativamente insólito de num mesmo volume coexistirem três pequenos livros distintos» justifica uma nota final do autor, pp. 85-87.]
Apreendido pela PIDE, entre outras desgraças.
Brochado. 88 páginas. 18 x 11 cm. Cantos redondos. Com defeitos: mancha de água na capa (leve) e no miolo, junto à margem lateral exterior (não toca o texto). Manuseado. Razoável. Cadernos Peninsulares n.º 2, Lisboa, Fevereiro de 1970.
Preço: 12 euros.
[Ruy Duarte de Carvalho] — RUI DUARTE — Sinais Misteriosos… já se vê — (1979) — poesia e desenho
[19Nov25]

SINAIS MISTERIOSOS… JÁ SE VÊ…
7 TEXTOS E 10 DESENHOS DE REFERÊNCIA MUMUÍLA
RUI DUARTE
«Será talvez o 4º livro publicado por Ruy Duarte de Carvalho, mas parece ser o primeiro onde assina como Rui Duarte, nome que usa à época para o seu trabalho cinematográfico, desenvolvido na Televisão Popular de Angola, e depois no Instituto de Cinema desse país. […] A referência mumuíla resulta da produção e realização de “Presente Angolano, Tempo Mumuila“, série documental de 10 episódios que começa a filmar em 1976, na província da Huíla, entre agro-pastores da região sul.» [cit. hisfotant]
Brochado. Ilustrado com desenhos do autor «elaborados a partir de fotografias de João Silva, Ruth Magalhães» e do próprio. Com 67,(5) páginas, e 27 x 21 cm. Manuseado. Pequenas imperfeições. Lisboa: Edições 70, 1979.
Preço: 25 euros.

MANOEL DE OLIVEIRA
JOÃO BÉNARD DA COSTA
(org.)
Catálogo do ciclo integral que a Cinemateca dedicou a Manoel de Oliveira, 50 anos após a estreia do primeiro filme do realizador. Inclui filmografia e bibliografia.
Organizado por João Bénard da Costa, com textos de Jorge Silva Melo, José-Augusto França, Eduardo Lourenço, Eugénio Lisboa, António-Pedro Vasconcelos, João Lopes, José de Matos-Cruz, Alves Costa, José Manoel Costa, Manuela de Freitas, Jacques Passi e João Bénard da Costa.
Brochado. Ilustrado a preto, no texto. Papel couché. 114,(4) páginas. 25 x 21,3 cm. Mínimas imperfeições exteriores. Mantém-se bom exemplar. Lisboa: Cinemateca Portuguesa—Museu do Cinema, 1981.
Preço: 35 euros.

CRISTÓVÃO COLON
(COLOMBO)
ERA PORTUGUÊS
MANUEL LUCIANO DA SILVA
SÍLVIA JORGE DA SILVA
«O livro que inspirou o filme CRISTOVÃO COLOMBO — O ENIGMA, de Manoel de Oliveira». Ilustrado com fotografias, desenhos e mapas, no texto.
4.ª edição. Brochado. 351,(1),[2] páginas. 19,5 x 13 cm. Pequenos sinais de uso. Lisboa: QuidNovi, 2008.
Preço: 15 euros.

FOTO-JORNAL
15 edições (1978-1979)
Jornal português dedicado à fotografia. Colecção incompleta, constituída por 15 edições da publicação, correspondentes a 16 números dos dois primeiros anos (o primeiro ano completo, o segundo apenas parcialmente):
Ano I
N.º 1 (Mai.78); N.º 2 (Jun.78); N.º 3 (Jul.78); N.º 4 (Ago.78); N.º 5 (Set.78); N.ºs 6/7 (Out./Nov.78); N.º 8 (Dez.78); N.º 9 (Jan.79); N.º 10 (Fev./Mar.79); N.º 11 (Abr.79); N.º 12 (Mai.79).
Ano II
N.º 15 (Ago.79); N.º 17 (Out.79); N.º 18 (Nov.79); N.º 19 (Dez.79).
Com destaques dados a vários fotógrafos portugueses, artistas e fotojornalistas: Jorge Molder, Alfredo Cunha, Grupo IF (Ideia e Forma), Rui Ochôa, Orlando Batista, Miguel Martins, Tavares da Fonseca, António Paixão, Fernando Aroso, Humberto Nunes, Jorge Silva Araújo, Manuel Magalhães, Luís Cangueiro, João Ribeiro, Luiz Jorge Carvalho, Fernando Baião, Guilherme Silva, Ricardo Fonseca, João Paulo Sotto Mayor, Fidalgo Pedrosa.
Director: Pedro Foyos. Entre os colaboradores fixos, João Lopes escreveu bastante sobre cinema, também na relação com a fotografia. Num artigo acerca da polarizada recepção pública ao primeiro Superman (1979), recolheu curiosos textos de opinião de Julião Sarmento, Alberto Seixas Santos e Nuno Bragança. Numa das últimas páginas do jornal, constou uma secção intitulada «Um Amigo Atrás do Balcão», com nome, fotografia e alguns parágrafos sobre um funcionário escolhido de uma loja de fotografia portuguesa (a «Filmarte» em Lisboa, a «Blow-Up» no Porto, etc.).
Cada edição consta de um caderno de 24 páginas (nºs 3, 8-11, 15, 17, 18), 32 páginas (n.ºs 1, 2, 4, 5, 12, 19) e 40 páginas no número duplo (6/7), sempre a cores nas capas e plano central, e sempre cadernos de páginas soltas. 39 x 29,5 cm. Bom estado. Até ao número 7 amarelecidos, impressos em papel manilha. Lisboa: Edições Foto-Jornal, 1978-1979.
Preço: 85 euros.

CINEMA, FÉ E MORAL
RENÉ LUDMANN
A perspectiva da Igreja sobre as influências positivas ou nefastas do cinema na espiritualidade do homem, citando, e reflectindo sobre, vários casos/filmes específicos. Título original: Cinéma, Foi et Moral. Tradução de Janine Garcia. Ilustrado com 7 estampas fotográficas extra-texto.
Brochado. 200,[7],(4) páginas. 23,5 x 15,5 cm. Lombada com vinco. Assinatura de posse coeva na página 7. Capas e lombada com manchas leves. Na colecção Biblioteca do Pensamento Católico, n.º 4, da Editorial Aster, Lisboa, 1959.
Preço: 15 euros.
OS DEZ MANDAMENTOS — Caderneta IBIS (1961) + edição especial do Filme (versões de 1923 e 1956)
[11Nov25]

OS DEZ MANDAMENTOS
Conjunto composto por:
OS DEZ MANDAMENTOS. Colecção de 210 cromos a 7 cores e envernizados. As cenas que compõem este Álbum pertencem à superprodução de Cecil B. DeMille «Os Dez Mandamentos», um filme da Paramount.
Caderneta completa, encadernada a sintético, com ambas as capas e não aparada. 64 páginas inúm., 57 pp. com cromos e 7 pp. de informação sobre o filme. 29 x 21 cm. Amadora: Editorial Ibis, [1961].
THE TEN COMMANDMENTS. 50th Anniversary Collection.
Digi-pack desdobrável com capa (19,5 x 15 x 2 cm) e 3 DVD contendo a versão de 1923, a de 1956 e vários extras para ambas as versões: comentários de Katherine Orrison e Cecil B. DeMille, documentário, trailers, newsreels da época e cenas artificialmente coloridas. Legendas em Português, hebraico, grego, croata, esloveno, inglês, checo, francês, húngaro, polaco, sérvio, holandês, búlgaro, turco, romeno, italiano, espanhol, alemão, sueco, dinamarquês, norueguês, finlandês, islandês e inglês para deficientes auditivos.
Conjunto invulgar e em bom estado.
Preço: 50 euros.


CONVERSATIONS WITH MILLER
MEL GUSSOW
Mel Gussow, antigo crítico de teatro do New York Times, regista em forma de livro cerca de uma dúzia de conversas-entrevista tidas com Arthur Miller, entre 1963 e 2001.
Encadernação editorial com sobrecapa. 226,(14) páginas. 22 x 14,5 cm. Bom estado. London: Nick Hern Books, 2002.
em conjunto com:
FOCUS
ARTHUR MILLER
Romance [«shocking and explosive novel about anti-semitism in America»], numa edição de bolso estimada, contemporânea da primeira conversa entre Miller e Gussow. Brochado. 224 páginas, com o corte do miolo tintado de verde. 16,5 x 10,5 cm. Bom estado. New York: Dell Publishing, 1959.
.
Preço (do conjunto): 24 euros.


PERDIDO POR CEM
um filme de
ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS
( 1973 )
Cartaz em serigrafia (86,6 x 55,7 cm), numa tiragem de 200 exemplares, assinada a lápis pelo autor (Guilherme?) Lopes Alves, no canto inferior direito. Executada na Silkarte, numa edição Animatógrafo/Centro Português de Cinema, para a primeira longa-metragem de António-Pedro Vasconcelos, em 1973.
Bom estado.
Raro.
Preço: 125 euros.

JORIS IVENS
CICLO NA CINEMATECA PORTUGUESA
1983
Catálogo em conjunto com o respectivo cartaz (original em serigrafia), ambos desenhados por João Botelho e Luís Miguel Castro para o Ciclo de Cinema dedicado a Joris Ivens, na Cinemateca Portuguesa, Lisboa, 1983.
Catálogo brochado, ilustrado a preto. Inclui filmografia e alguns textos, em tradução de Rui de Brito e Manuel S. Fonseca. 100 páginas em papel couché. 25,7 x 19,4 cm. Capa com um remendo e um vinco, junto ao canto superior direito. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1983.
Cartaz em serigrafia de tiragem numerada a lápis (este o n.º 13 de 150), no canto inferior direito, abaixo da data do Ciclo. Margens amarelecidas e marcas de fita nos quatro cantos. Mancha de cores vibrantes. Não assinado. Moldura de 95 x 73 cm, com caixilho de 2 cm. Edição da Cinemateca Portuguesa.
Conjunto muito invulgar.
Preço: 175 euros.

SUNDAY ENTERTAINMENT
ANO II (1944/1945)
ANO III (1945/1946)
Colecção incompleta do jornal escolar, em língua inglesa, Sunday Entertaiment, fundado por Elviro da Rocha Gomes no Liceu (de) Camões, Lisboa. Hebdomadário de uma página só — duas nos n.ºs III-3, III-15, III-17; e quatro no n.º III-10, o único de formato dissonante —, policopiado em folhas de 34 x 23 cm, regra geral de papel encorpado, era editado pelas turmas de Inglês, coordenado pelos professores, sujeito a censura prévia e publicado à segunda-feira. Umas vezes totalmente desenhado e manuscrito, noutras incluindo um ou mais blocos de texto dactiloscrito, também a cada número, ou suplemento, o título e o cabeçalho do jornal eram reimaginados e redesenhados, com frequência por um aluno diferente.
Continha anedotas, provérbios, adivinhas e picardias, por vezes palavras cruzadas e desafios matemáticos; entrevistas, e.g. António Luiz Pranchas, 65 anos, funcionário no Liceu desde os dezoito (III-12); histórias delirantes, de criação colectiva, com os autores como personagens; recensões de cinema ou dos documentários projectados nas sessões culturais organizadas pelo jornal; poemas de autores ingleses ou dos estudantes; textos derivados de assuntos pesquisados e de fait-divers; notícias do quotidiano escolar, como festas organizadas pelas turmas, ou o surgimento de um outro jornal publicado no Liceu, o Águia (III-16); e também notícias incontornáveis do mundo extra-escolar, como o fim da Segunda Guerra Mundial, celebrada num número inteiro dedicado à paz (II-12).
Ao longo do segundo ano de publicação (1944/1945) houve um progressivo afastamento dos professores das posições de direcção e definição do S.E., aumentando as responsabilidades dos alunos perante o resultado final, o que naturalmente conduziu a um questionamento crescente da linha editorial e das opções temáticas que a publicação vinha tendo. Pois a partir do terceiro ano de publicação (1945/1946), por certo inspirado no sistema partidário britânico, surgiu ali algo de muito estranho ao Portugal de então: um “combate político”, de facto, pela direcção editorial e gráfica do Sunday Entertainment. Formaram-se três partidos — The Traditional Party — The Selective Party — The Reform Party, e marcaram-se eleições para Janeiro e Abril, supervisionadas pelo próprio Rocha Gomes (III-16,17).
Nos períodos de campanha eleitoral — com direito a palavras de ordem, debates, promessas, propaganda, caça ao voto, até mesmo queixas de subornos e de ameaças —, a direcção do jornal foi sendo entregue a cada um dos partidos, com efectivas mudanças de forma e conteúdo. Em Janeiro de 46, os Selectivists venceram as primeiras eleições, com o seu programa moderado de «evolução prudente», «manutenção» das qualidades e «transformação» dos defeitos. Já activo na campanha política, adquiriu então maior preponderância no S.E. o tesoureiro do partido vencedor, com vários textos sobre empenho, espírito de equipa e coragem no trabalho redactorial, mas também sobre futebol e outros costumes populares portugueses, assinados Fisher, Lopes Pires, F. Lopes Pires, Nuno Lopes Pires ou Nuno Fisher. (*)
– – – – – – – – – – – –
Lote composto por 31 números do jornal Sunday Entertainment, de um período de dois anos lectivos, a que se somam 4 suplementos e 2 circulares “internas” do mesmo período:
-
- 15 números do ano II da publicação (1944/1945), pela 5.ª classe — números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16 — quinze dos 16 números publicados nesse ano lectivo, e duas circulares.
Falta o número 13, que terá sido publicado dois dias após o armistício de 1945 e assinalaria o fim da Segunda Guerra Mundial, tanto que o número seguinte, de 16 de Maio, é todo ele celebratório da paz. Aos números 2 e 8 está acoplada uma folha de igual formato e semelhante gramagem, e igualmente impressa apenas de um lado, com memorandos (escritos em português) alusivos à atribuição e definição de funções na equipa que produzia o jornal.
- 15 números do ano II da publicação (1944/1945), pela 5.ª classe — números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16 — quinze dos 16 números publicados nesse ano lectivo, e duas circulares.
- 16 números do ano III da publicação (1945/1946), pela 6.ª classe — números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17 — dezasseis dos 17 números publicados nesse ano lectivo, e quatro suplementos-programa.
Falta o número 11 (início de Março de 1946), mas acrescem 4 suplementos (em português), com a programação e apresentação da 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª sessões culturais Sunday Entertaiment, organizadas pelo jornal a partir de Janeiro, isto é, projecção de documentários ingleses, sobre ciência, arte, tecnologia ou cultura inglesa, cedidos pelo Instituto Britânico.
Os nomes dos colaboradores (desenhos e texto), surgem maioritariamente por alcunhas, pares de apelidos ou anagramas: Nipto, Orbur, Grab, Dino, Zéfiro, Zorro, Trigo, Ávlis, Líbano, Dêcê, Ygnotus, Jocale, Barba Rôxa, Bigode Rapado, Pencudo, Ali-Babá, Aly-Kat, Miguel Strogoff, Ávis Rara, Fred-às-tiras, Tira-o-pullover, Johnny-vem-sem-mula [os 3 mais dedicados ao cinema], João Diabinho, Ruy Vasco, Santos Nogueira, Rebelo Martins, Risques Pereira, J. Estrêla Pinheiro, Alegre Branco, Matos Silveira, F. Alves da Silva (ou F.A.S.), Effray Brier, João Lencastre, Virgílio M. Correa, Oliveira Santos, F. Carreira, F. Jesus, Eurico Cruz, Cabral Araújo, Hugo Pires, J. Santana Dionísio, C. Alberto Rosa, J. Frazão Faria, Saraiva Lima, Correia Mendes, Cunha Bastos, David Ferreira, Jorge F. Pereira, Carlos Beaumont, Batista Lopes, Soares Bento, Italo Rivera, Armando de Sá, Santa-Rita, William Bay, Passos Ponte, Graça Baptista, Modesto Gonzalez, Correia Landes, Nuno Fisher Lopes Pires.
Em bom estado geral, com uma ou outra imperfeição irrelevante devido a manuseio. Alguns números com o carimbo oleográfico do Liceu.
Muito invulgar.
Preço: 170 euros (reservado).
(*)
O mesmo Nuno Fisher Lopes Pires, cerca de 28 anos depois, foi o oficial de mais alta patente no pequeno grupo da confiança de Otelo que, a partir de um quartel na Pontinha, comandou as operações revolucionárias da madrugada do 25 de Abril («esteve na conspiração desde as primeiras horas»).

DOMINGO À TARDE
FERNANDO NAMORA
1.ª edição do romance — Prémio José Lins do Rego 1961 — que daria o argumento da longa-metragem de estreia de António de Macedo, quatro anos depois, com inovações inéditas no cinema português.
Encadernação editorial. 258,(6) páginas. 22 x 15 cm. Mancha leve à cabeça da lombada. Miolo limpo, porém com ligeiro foxing nos cortes superior e lateral das folhas. Tiragem numerada (este o n.º 3004) e rubricada pelo autor, a tinta azul. Lisboa: Livros do Brasil, Novembro de 1961
Preço: 24 euros.
REVOLTA EM 2100
ROBERT A. HEINLEIN
Título original: Revolt in 2100. Colecção Argonauta n.º 132 [v. fich. JV].
Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de Lima de Freitas. Com 212,(12) páginas, e 16 x 11 cm. Bom estado. Lisboa: Livros do Brasil, [1968].
Preço: 14 euros.
OS FILHOS DE MATUSALÉM
ROBERT A. HEINLEIN
Título original: Methuselah’s Children. Colecção Argonauta n.º 137 [v. fich. JV].
Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de Lima de Freitas. Com 221,(3) páginas, e 16 x 11 cm. Mínimo desgaste nas arestas da lombada; mantém-se um bom exemplar. Lisboa: Livros do Brasil, [1968].
Preço: 13 euros.


UM ESTRANHO NUMA TERRA ESTRANHA
ROBERT A. HEINLEIN
Completo, em 3 volumes. Título original: Stranger in a Strange Land. Colecção Argonauta n.ºs 217, 218 e 219 [v. fich. JV, para os volumes I, II e III].
Um Estranho Numa Terra Estranha é, talvez, a mais célebre obra de ficção-científica: a famosa Stranger in a Strange Land, verdadeira bíblia do underground norte-americano; análise poderosa e pungente do drama do verdadeiro marginal – do homem colocado à margem da humanidade pela sua cultura, pela diferente apreciação de valores, pela busca de uma pureza que contrasta com a cobiça, a ânsia de poder, a brutalidade da vida de todos os dias e de todos os “homens-bons”.
Compreende-se, por isso, que Um Estranho Numa Terra Estranha, ainda que houvesse sido escrita em 1961, só agora seja publicada entre nós. Para além da força da sua mensagem – para além do seu carácter de “Bíblia dos Hippies” – havia o conhecimento das suas estranhas ligações com o caso Manson-Tate. Averiguou-se que Charles Manson – que nos fins de 1969 assassinou Sharon Tate – se deixara influenciar por Um Estranho Numa Terra Estranha, ao ponto de tentar reproduzir na sua vida muito do ambiente da obra. Assim, a “família” Manson não era mais do que a reprodução da “família” ou “ninho” em que o protagonista da obra teria sido criado, noutra “terra” – a de Marte. A submissão sexual e o abandono do ego ao chefe da “família”, descritos também na obra, foram iguamente parte essencial do sistema de Manson. Mesmo a identificação de Manson com “Deus”, Jesus ou “Satanás”, tantas vezes afirmada no seu processo, nada mais era do que o reflexo de um período do livro: Entre os marcianos, há apenas uma religião – e essa não é uma Fé, é uma certeza: “Tu és Deus!”.
Para Manson não havia a morte, mas apenas a “desencorporação”, o “envio para o fim da fila, para tentar de novo” – a teoria da reencarnação, exposta na obra. O que, de certo modo, explica os seus crimes, cometidos como “simples castigos”. Manson chegou até a dar ao seu filho o nome de Valentine Michael Smith – o mesmo do protagonista da obra, senhor de poderes hipnóticos e mágicos, a ele transmitidos pelos marcianos. E certo é que Manson possuía – ou fazia crer que possuía – fortes dons hipnóticos.
A identificação do caso Manson com o tema de Um Estranho Numa Terra Estranha não significa, todavia, que a obra seja doentia, anómala, maldita, no verdadeiro sentido de tais palavras. É antes, como se disse, uma obra profundamente humana, pois nela são desnudados todos os profundos valores e toda a profunda perfídia da alma humana. [da introdução, transcrita aqui]
Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de Lima de Freitas. Com 203,(5) + 217,(7) + 224,(16) páginas, e 16 x 11 (x 4,5) cm. Bom estado. Lisboa: Livros do Brasil, [1975].
Preço: 25 euros.
OS MANIPULADORES
ROBERT A. HEINLEIN
Título original: The Puppet Masters. Colecção Argonauta n.º 226 [v. fich. JV, com lista de adaptações televisivas e cinematográficas da obra]. Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de Manuel Dias. Com 208,(8) páginas, e 16 x 11 cm. Pequenos sinais de uso exteriores. No geral, um bom exemplar. Lisboa: Livros do Brasil, [1976].
Preço: 8 euros.
EQUIPAGEM ESPACIAL
ROBERT A. HEINLEIN
Título original: Have Space Suit, Will Travel. Colecção Argonauta n.º 236 [v. fich. JV]. Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de Manuel Dias. Com 213,(11) páginas, e 16 x 11 cm. Pequenos sinais de uso exteriores. No geral, um bom exemplar. Lisboa: Livros do Brasil, [1977].
Preço: 7 euros.

A HISTÓRIA DO FUTURO
ROBERT A. HEINLEIN
Completo, em 3 volumes. Título original: Time Enough for Love. Colecção Argonauta n.º 243, 244 e 245 [v. fich. JV, para os volumes I, II e III].
Tradução de Eurico da Fonseca. Capas de Manuel Dias. Com 249,(7), 227,(13) e 223,(17) páginas. 16 x 11 (x 4) cm. Pequenos sinais de uso exteriores. Conjunto invulgar. Lisboa: Livros do Brasil, [1977].
Preço: 15 euros.
PREGÃO
PARA O I CONGRESSO DE POESIA EM SEGÓVIA
ALBERTO DE SERPA
Dedicatória manuscrita e assinada de Alberto de Serpa no ante-rosto, «com o abraço do velho amigo e companheiro», ao jornalista e dramaturgo Armando Vieira Pinto — no início da década de 1930, foram parte da revista Movimento.
Brochado. 13,(3) páginas. 20 x 13 cm. Capa com ínfimas imperfeições. Miolo limpo. Invulgar. Porto: Edições Saber, Junho de 1952.
Preço: 30 euros.
CORISTAS — (1941) — Armando Vieira Pinto
[10Jul25]

CORISTAS
Comédia em 3 Actos
ARMANDO VIEIRA PINTO
O autor [Viana do Castelo, 1906 – Lisboa, 1964] foi jornalista, dramaturgo, letrista de fado, argumentista, realizador.
Antecede a peça com um prefácio sobre o processo de escrita de teatro, o público e a crítica. Segue-se a lista das personagens e actores que as representaram na noite de estreia a 27 de Março de 1942, no Teatro Nacional D. Maria II.
Exemplar com assinatura de posse, a lápis, datada, de José Palla e Carmo, que sublinhou no prefácio (pág. 7):
Para que de uma obra risonha possam tirar-se conclusões sérias, são necessários um certo poder de raciocínio imediato e um profundo sentido do humor. Nem uma nem outra destas qualidades, infelizmente, são peculiares ao nosso público.
Na (colecção) Biblioteca Teatral “Teatro do Povo”. Desenho da capa não assinado. 173 páginas. 18,5 x 13 cm. Lombada amarelecida. Miolo limpo. Porto: Livraria Tavares Martins, 1941.
Preço: 20 euros.
PHILIP K. DICK
[15Mar25]
DEPOIS DA BOMBA
PHILIP K. DICK
Título original: Dr. Bloodmoney or How We Get Along After the Bomb. [ver ficha de João Vagos]. Colecção Argonauta n.º 309.
[Em relação indirecta com o Dr. Strangelove de Kubrick]. Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de A. Pedro. Com 247,(9) páginas, e 16 x 11 cm. Capa e lombada com pequenas manchas, miolo limpo. Lisboa: Livros do Brasil, [1983].
Preço: 7 euros.
O HOMEM MAIS IMPORTANTE DO MUNDO
PHILIP K. DICK
Título original: Time Out of Joint [ver súmula na ficha de João Vagos]. Colecção Argonauta n.º 336.
Tradução de Eurico da Fonseca. Capa de A. Pedro. Com 229,(19) páginas, e 16 x 11 cm. Capa e lombada com pequenas manchas, miolo limpo. Lisboa: Livros do Brasil, [1985].
Preço: 7 euros.

FENDA NO ESPAÇO
PHILIP K. DICK
Título original: The Crack in Space. Tradução de Elisabeth Marques Jesus de Sousa. Brochado. 159,(1) páginas. 18 x 11,5 cm. Mínima falha de papel no topo da lombada. Pequena rubrica de posse no topo da página de guarda. Miolo limpo. Colecção Livros de Bolso Ficção Científica n.º 79. Lisboa: Publicações Europa-América, [s.d.].
Preço: 7 euros.
O PROFANADOR
PHILIP K. DICK
Título original: The Man Who Japed. Tradução de Manuel Eduardo dos Santos. Brochado. Bom estado geral. Miolo com leves picos de oxidação. 125+(3) páginas. 18 x 11,5 cm. Colecção Livros de Bolso Ficção Científica n.º 71. Lisboa: Publicações Europa-América, [s.d.].
Preço: 10 euros.
UBIK
PHILIP K. DICK
Título original: Ubik. Tradução de Américo de Carvalho. Brochado. Assinatura de posse (pequena) na primeira página do texto. Miolo com leves picos de oxidação. No geral, em bom estado. 217+(3) páginas. 18 x 11,5 cm. Colecção Livros de Bolso Ficção Científica n.º 6. Lisboa: Publicações Europa-América, [s.d.].
Preço: 8 euros.
Programa para o Concreto — ALEXANDRE PINHEIRO TORRES — (1966) — Colecção Poesia e Ensaio — n.º 10
[07Mar25]

PROGRAMA PARA O CONCRETO
ALEXANDRE PINHEIRO TORRES
Ensaios sobre poesia: Murillo Mendes, Sophia de Mello Breyner Andresen, Alexandre O’Neill, João Cabral de Melo Neto, João José Cochofel, António Reis, Afonso Duarte, José Gomes Ferreira e António Ramos Rosa.
Colecção dirigida por Vítor Silva Tavares. Orientação gráfica de Espiga Pinto. Brochado, com sobrecapa. 216 páginas. 18 x 10 cm. Bom exemplar. Colecção Poesia e Ensaio n.º 10, Lisboa: Editora Ulisseia, 1966.
Preço: 25 euros.

VIDA TERRENA
FÉLIX CUCURULL
Tradução de António de Macedo com a colaboração de Carlos de Oliveira. Prefácio de Carlos de Oliveira.
Colecção dirigida por Vítor Silva Tavares. Orientação gráfica de Espiga Pinto. Brochado, com sobrecapa. 210 páginas. 18 x 10 cm. Bom exemplar. Colecção Poesia e Ensaio n.º 12, Lisboa: Editora Ulisseia, 1966.
Preço: 25 euros.
VIDA TERRENA
FÉLIX CUCURULL
Tradução de António de Macedo com a colaboração de Carlos de Oliveira. Prefácio de Carlos de Oliveira.
Assinado pelo autor com dedicatória sentida a José Palla e Carmo, em memória de um jantar na casa do crítico e ensaísta.
Colecção dirigida por Vítor Silva Tavares. Orientação gráfica de Espiga Pinto. Brochado, com sobrecapa. 210 páginas. 18 x 10 cm. Muito bom estado de conservação. Colecção Poesia e Ensaio n.º 12, Lisboa: Editora Ulisseia, 1966.
Preço: 45 euros.


MATADOURO CINCO
OU A CRUZADA DAS CRIANÇAS
KURT VONNEGUT, JR.
Título original: Slaughterhouse-Five (1969). Tradução de Maria Joana Labro. Edição ilustrada, a preto. Orientação gráfica de F. Silva. Capas com fotogramas do filme homónimo de 1972.
Brochado. 247,(9) páginas. 18,5 x 12,5 cm. Bom exemplar. Colecção Nova Visão, n.º 14. Lisboa: Editoria Futura, (27 de Junho de) 1973.
Preço: 20 euros.
MENSAGENS REVOLUCIONÁRIAS
seguidas de uma
VIAGEM ALFABÉTICA AO MÉXICO E À REVOLUÇÃO NA COMPANHIA DE ARTAUD, ACTOR E POETA SURREALISTA
ANTONIN ARTAUD
Título original: Messages Révolutionnaires. Tradução, cronologia e posfácio de Manuel João Gomes. Capa e «hors-texte» de Carlos Ferreiro.
Tradução feita a partir do texto original (francês) de Artaud para as conferências «Surrealismo e Revolução», «O Homem Contra o Destino», «O Teatro e os Deuses», assim como os textos finais «Duas Notas» e «O México e o Espírito Primitivo». Os restantes textos são traduzidos da retranscrição do espanhol efectuada por Marie Dézon e Philippe Sollers.
Brochado com sobrecapa. 163,(5) páginas. 17,5 x 15 cm. Bom estado, salvo assinatura de posse no verso da capa. Lisboa: &etc, 1980.
Preço: 30 euros.

FERNANDO LANHAS
os sete rostos
FERNANDO GUEDES
Os sete rostos de Fernando Lanhas, segundo Fernando Guedes: a Pintura, o Desenho, a Poesia, os Sonhos, a Arquitectura, a Astronomia e a Arqueologia. Inclui excertos dos “diários de sonhos” de Fernando Lanhas.
No mesmo ano e baseado neste livro, António de Macedo realizou para a RTP o documentário sobre Fernando Lanhas com título homónimo [ver aqui].
Brochado. Ilustrado com desenhos, fotografias, e pinturas. 165 páginas. Oblongo (22,5 x 31 cm). Capa levemente amarelecida. Miolo limpo. Bom estado geral. Esgotado. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988.
Em conjunto com:
COLÓQUIO ARTES. Revista Trimestral de Artes Visuais, Música e Bailado. N.º 71. 2.ª série. 28.º ano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Dezembro de 1986. Com um ensaio de João Pinharanda (pp. 14-25), «Lanhas: Intuição e Geometria». 86 páginas e 30,5 x 23 cm. Bom estado.
Preço: 55 euros.

CHARLES CHAPLIN
CADERNOS DE CINEMA PROJECÇÃO N.º 2
Textos de António Brochado, Fernando Condesso, F. Gonçalves Lavrador, Guilherme Ramos Pereira, H. Alves Costa, Júlio Gesta, Manuel de Azevedo, Mário Verdone, Roberto Nobre, e com um apêndice antológico, a filmografia de Charles Chaplin e bibliografia. Ilustrado.
Brochado. 91,(5),(4) páginas. 23 x 17,5 cm. Bom estado. Ediçao do Clube Portiuguês de Cinematografia, Cine-Clube do Porto, 1949.
Preço: 18 euros.

CHARLES CHAPLIN
O «SELF MADE MYTH»
JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
1.ª edição portuguesa (originalmente publicado em França, 1954, segundo a bibligrafia constante no verso do rosto). Brochado. 241,(7) páginas. 19,5 x 13 cm. Leve desgaste nas arestas da lombada. Assinatura de posse na página de guarda. Lisboa: Inquérito, 1963.
Preço: 12 euros.

VICENTE ALCÂNTARA
[CARTÃO PESSOAL com mensagem manuscrita assinada]
Cartão pessoal de Vicente Alcântara, posterior a 1949, com uma mensagem pessoal no verso, dirigida ao cineasta Baptista Rosa:
Preciso hoje 5.ª feira sem falta o texto para domingo até às 5 horas.
Vicente Alcântara — empresário de cinema activo principalmente no 2.º quartel do século XX, no período em que o cinema passou de mudo a sonoro, e do preto e branco à cor — foi sócio-gerente da firma Filmes Alcântara, empresário do cinema Odeon desde 1937 (ao qual juntou os cinemas Palácio e Royal a partir de 1949) e um dos responsáveis por introduzir nas salas portuguesas filmes de cariz popular, como os melodramas e musicais de línguas latinas. Em 1921, ainda no tempo do cinema mudo e em sociedade com Artur Emauz, foi o primeiro empresário a contratar Alfredo Marceneiro (para cantar nos intervalos das sessões do Chiado Terrasse).
Medidas do cartão: 8 x 14 cm. Em bom estado de conservação. Invulgar.
Preço: 17 euros.

CINEMA DE ANIMAÇÃO
ARTE NOVA / ARTE LIVRE
CARLOS ALBERTO MIRANDA
Capa reproduz a apresentação do filme Bonjour Tristesse, de Saul Bess.
Ensaio. Brochado. Ilustrado em 16 páginas extra-texto couché, com desenhos e fotogramas. 148,[16],(4) páginas. 20 x 11,8 cm. Sinais de uso. Rio de Janeiro: Editôra Vozes, 1971.
Preço: 14 euros.

FILMES, FIGURAS E FACTOS
DA HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUÊS
1896-1949
M. FÉLIX RIBEIRO
Prefácios de Luís de Pina e de João Bénard da Costa, e introdução do autor:
Meti ombros a este trabalho na intenção de que nele ficassem apontados e respeitados muitos e variados aspectos do que foi a caminhada percorrida pelo cinema português ao longo do período que decorre entre o anos de 1896, quando Aurélio da Paz dos Reis dá as primeiras voltas de manivela, por intermédio da sua tão primitiva, embora eficiente, máquina de filmar, para nos oferecer a sua «Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança», e o final de 1949, para nós um limite para os nossos propósitos […]
Capítulo I: 1.º Ciclo do Porto / Capítulo II: 1.º Ciclo de Lisboa / Capítulo III: 2.º Ciclo do Porto / Capítulo IV: 2.º Ciclo de Lisboa / Capítulo V: O sonoro chega a Portugal.
Com fotografias, anúncios, desenhos, caricaturas, fotogramas de filmes, etc. Brochado, 651+(5) páginas (papel couché), 25,8 x 17,8 cm. Bom estado geral. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1983.
Preço: 25 euros.

CINEMA E CONTESTAÇÃO
CINE CLUBE UNIVERSITÁRIO DE LISBOA
Compila artigos de diversos periódicos (Jeune Cinema, Cinema 68, Positif, Image et Son, Cinema Nuovo, etc.), sem menção de tradutor, e excertos de Eisenstein, André Bazin, Jean Mitry, e outros. Na capa posterior, programação do ciclo «A Violência no Cinema», às quartas-feiras no Cinema Imperial e aos sábados no Jardim Cinema.
Sem ficha técnica. Ilustrado. Grampeado. 34 páginas. 22,5 x 16 cm. Faixa levemente amarelecida na margem superior das capas frontal e posterior. Notas manuscritas (tabela de preços publicitários) na página 1. Bom exemplar. Caderno n.º 2 da série Linguagem Cinematográfica, do Cine Clube Universitário de Lisboa, editado em Março de 1969.
Preço: 15 euros.

LE RÉCIT FÉMININ
CLAUDE CHABROL
Ensaio. Uma análise semiológica do “correio sentimental”, e das entrevistas ou inquéritos sobre “a mulher”, na imprensa feminina da época, pós-Maio de 68. Título completo: LE RÉCIT FÉMININ. Contribution à l’analyse sémiologique du courrier du coeur et des entrevues ou ‘enquête’ sur la femme dans la presse féminine actuelle.
Edição original. Ilustrado com vários quadros desdobráveis. Encadernação editorial, com sobrecapa. Papel superior. 142 páginas. 24,5 x 16 cm. Alguns pequenos e leves sublinhados e anotações a lápis, de anterior possuidor, nas primeiras páginas, de fácil remoção. Sobrecapa com ligeiro desgaste marginal, protegida com melinex. Mantém-se, no geral, um bom exemplar. The Hague/Paris: Mouton, 1971.
Invulgar.
Preço: 45 euros.
DÓRDIO Guimarães
[25Fev24]

PAICINA
DÓRDIO GUIMARÃES
Assinado pelo autor com dedicatória autógrafa, no ante-rosto.
Prosa memorialista consagrada ao cineasta Manuel Guimarães (1915-1975), pai de Dórdio Guimarães.
Brochado. 62,(2) páginas. Oblongo. 16,5 x 21,5 cm. Marcas de manuseio. Mantém-se um exemplar interessante. Lisboa: [distribuição da Livraria Quadrante], 1977.
Preço: 25 euros.

UBÉRIA
DÓRDIO GUIMARÃES
Poesia. Capa e plano gráfico de Gina Martins Calado. Brochado. 54,(2) páginas. 20,5 x 13,5 cm. Bom estado. Colecção Licorne, n.º 12. Lisboa: Editora Arcádia, 1978.
Preço: 18 euros.
OS CINCO SENTIDOS DE LISBOA
DÓRDIO GUIMARÃES
Assinado pelo autor com dedicatória autógrafa, no ante-rosto.
Poesia. Brochado. 73,(7) páginas. 19 x 13 cm. Capa com manchas. Lisboa: Galeria Panorama, 1970.
Preço: 17 euros.

O SACO
MEMÓRIAS DE UM BOXEUR
MATOS JÚNIOR
[MANUEL MATOS IDEIAS]
Foi campeão regional e defrontou os maiores boxeurs nacionais e espanhóis do seu tempo. Exerceu também as profissões de madeireiro, marçano, guarda-costas, comerciante, arrumador de cinema, estivador, etc. Uma vida sob o signo do infortúnio. Evocadas conhecidas personalidades do meio desportivo e artístico. Um romance vivido e uma advertência à mocidade. Um grito de desespero, mordaz, pungente, angustiante… [texto da contracapa].
Manuel Matos Ideias, conhecido como pugilista pelo nome Matos Júnior, publicou há 50 anos estas memórias da sua vida e carreira em parceria com o jornalista Fernando Laidley. Na introdução, o autor conta de raspão como Fernando Namora o convenceu a escrever as memórias. Capa com desenho de J. Ribeiro, datado de 1966. Estimado. 140 páginas. 20,2 X 13,8 cm. Lisboa: Edições Tapete Mágico, [s.d.].
Assinado por MATOS JÚNIOR com dedicatória de página inteira.
Preço: 25 euros.

SIGNIFICADO PRESENTE DO REALISMO CRÍTICO
GEORG LUKÁCS
Os «Cadernos de Hoje» propõem a modernidade e a lucidez. (…) Os «Cadernos de Hoje» exibem os méritos da iconoclastia. [no verso/interior da contracapa, com a lista de publicações].
Prefácio do autor. Tradução de Carlos Saboga (n. 1936), com longo percurso no cinema. Composto e impresso na Gráfica Montijense. Brochado, xix+(1)+214+(2) páginas, 19,8 x 11 cm. Bom estado. Cadernos de Hoje n.º 5, Lisboa, [Março de] 1964.
Preço: 20 euros.

MICHAEL KOHLHAAS,
O REBELDE
HEINRICH VON KLEIST
Texto integral. Tradução de Egito Gonçalves. Revisão de Alberto Saraiva. Capa de Armando Alves, sobre retrato de Kleist. Com dois fotogramas do filme Michael Kohlhaas, der rebell (1969).
Brochado. 89 páginas. 22,5 cm x 14,5 cm. Com sinais de uso, mantém-se um exemplar interessante. Colecção Duas Horas de Leitura n.º 22. Porto: Inova, 1973.
Preço: 7 euros.
A PROPÓSITO DE TEATRO
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES OPORTUNAS OFERECIDAS
À INTELIGÊNCIA E REFLEXÃO DE TODOS OS
HOMENS DE BOA VONTADE
JOSÉ GAMBOA
Ensaios sobre teatro, dramaturgia, crítica, o Conservatório, os repertórios, a imprensa, e outros temas (inclui «O teatro e futebol como elementos de educação»).
Exemplar com dedicatória manuscrita do autor ao cineasta Baptista Rosa.
Brochado. 425,(4) páginas. 19,2 x 12,5 cm. Manuseado. Sólido. Com uma mínima falta de papel na contracapa. Lisboa: edição do autor, 1949.
Preço: 18 euros.



