PORTUGAL CONTEMPORÂNEO — (1905) — «Publicação d’O MALHO» ( Rio de Janeiro ) — álbum ilustrado
[12Nov25]

PORTUGAL CONTEMPORÂNEO
AUGUSTO FORJAZ
(PEREIRA DE SAMPAIO)
O territorio. História primitiva. Littoral e clima. Relações com os Estados Unidos do Brazil. Emigração, navegação e commercio. Ultimos annos de absolutismo. Invasões francezas. Lutas internas. A côrte. Systhema de governo. O exército e a marinha. Instrucção publica. Movimento litterario e artistico. Situação vinicola. Usos e costumes. Guia de Lisbôa. Cidades, villas e aldeias mais importantes. As ilhas adjacentes, — Porto Santo, Madeira, Açores. A «Patria» no Brazil.
Obra illustrada com 726 gravuras. Com um prólogo de José de Souza Monteiro, da Academia Real de Sciencias de Lisbôa e a colaboração litteraria de alguns outros escriptores portuguezes.
Termina com uma série de publi-reportagens de uma ou duas páginas inteiras, ilustradas, sobre alguns casas comerciais portuguesas bem estabelecidas no Rio: — Fábrica de Calçado «Condor», Freitas Couto & C.ª, Costa Pacheco & C.ª, Chapelaria Armada, Fundição Indígena, Banco União do Commercio, Casa Saldanha, Grande Laboratorio e Pharmacia Homeopathica, Fábrica de Gravatas “Internacional”, Avellar & C.ª, Casa José Silva & C.ª, o Parc Royal e Grande Fábrica de Cigarros Marca “Veado”.
Cartonagem editorial. 272 páginas. 30 x 22,5 cm. Capa frontal com pequenas falhas de papel (lepisma saccharina) junto às margens superior e inferior, idênticas na margem esquerda da pasta posterior. Miolo com esporádicas machas leves. Mantém-se um bom exemplar. Publicação d’O MALHO, Rio de Janeiro, 1905.
Preço: 75 euros.

AS GRANDES VIAS DA LUSITÂNIA
O ITINERÁRIO DE ANTONINO PIO
MÁRIO SAA
«“As Grandes Vias da Lusitânia, cujo primeiro volume foi publicado em 1956, constitui uma das obras mais controversas da bibliografia portuguesa de temática arqueológica. Ao longo de seis volumes o seu autor, Mário Saa, apresenta os itinerários romanos da Lusitânia, misturados com interpretações fantasiosas, contradições, opiniões polémicas ou constantes re-escritas dos trajectos apresentados que em muito confundem o leitor e obrigam a reformular os seus conhecimentos. A sua obra é paradoxal, um objecto raro em tempo de formalismos cinzentos. Mas por esse motivo o seu contributo nunca foi devidamente avaliado. Cinquenta anos depois, é tempo de procurar, no terreno, o que viu Saa, olhando para os testemunhos e procurando enquadrá-los no quadro de conhecimento sobre os itinerários romanos no território alentejano. E é tempo também de perceber tudo aquilo que já não se vê porque foi destruído pelo passado recente, aquele que já nos distancia tanto de Saa que já não nos permite reconhecer o que o autor viu. E assim compreendemos a dimensão da perda, o modo como a paisagem dramaticamente se alterou neste curto espaço de tempo, e o modo como o que havia ficado do passado já não se consegue encontrar. Ou já é tão diferente”». [aqui]
Obra completa em 6 volumes, ilustrados em extr-texto (couché) com fotografias e desenhos, a preto, e inúmeros mapas desdobráveis, alguns a cor. 18 x 11,5 (x 19) cm. Impressos em Lisboa, na Tip. da Sociedade Astória, em edição do autor, 1956 a 1967.
Vol. I ( 1956 [1957] ). Ilustrado com 4 mapas desdobráveis, 4 fotografias e um desenho. 300,[8],(4) páginas.
Vol. II ( 1959 [1960] ). Ilustrado com 4 mapas desdobráveis, e duas fotografias. 372,[4],(4) páginas.
Vol. III (1960). Ilustrado com 4 mapas, 2 deles desdobráveis, uma fotografia e um desenho. 346,[6],(6) páginas.
Vol. IV (1963). Ilustrado com 4 mapas, 2 deles desdobráveis, 34 fotografias e 3 desenhos. 336,[29],(8) páginas. Apenso um prospecto que publicita a edição para breve do volume V, donde reproduz os índices.
Vol. V (1964). Ilustrado com 15 mapas, 9 deles desdobráveis, e 15 fotografias. 268,[22],(4) páginas.
Vol. VI (1967). Ilustrado com 7 mapas, 5 deles desdobráveis, e 20 fotografias. 325,[16],(5) páginas.
Capas com algumas manchas pouco pronunciadas. Volume I com alguns sinais de uso e vincos na lombada. Miolo limpo em todos os volumes. Um bom conjunto.
Invulgar, quando completo.
Preço: 280 euros.

O BRONZE MERIDIONAL PORTUGUÊS
FERNANDO NUNES RIBEIRO
Ilustrado com 36 estampas (desenhos, fotografia), uma das quais desdobrável. Brochado. 33,(5),(LXXII),[1] páginas. 28 x 19 cm. Lombada escurecida por exposição solar. Miolo limpo. Mantém-se bom exemplar. Edição subsidiada pela Junta Distrital de Beja. Impresso na Minerva Comercial, Beja, 1965.
Preço: 45 euros.


GUIA ITINERÁRIO DO AUTOMOBILISTA
ANTÓNIO LEMOS
Guia centenário, enriquecido com notas de viagem manuscritas e senhas e recortes colados (8 páginas), por antigo possuidor, alguns alusivos a grupos excursionistas da época, em zona própria para «Notas», no início do livro — e após 7 páginas de publicidade (um anúncio por página) a oficinas, peças e automóveis, de marcas ou representantes na cidade do Porto.
Cartonagem editorial com a lombada em tela. (32),271,(1) páginas. 19 x 13 cm. Usado. Sólido. Capa com pequenas manchas. Miolo no geral limpo. Porto: Tipografia Empreza Guedes, 1923.
Invulgar.
Preço: 35 euros.
OS CAMARÕES — monólogo em verso — 1888
[13Mar23]

OS CAMARÕES
Monólogo em Verso
ACACIO ANTUNES
Versão livre, pelo poeta e dramaturgo figueirense Acácio Antunes [1853-1927], de um monólogo em verso de Jacques Normand, Les Écrevisses. Com 15 páginas, e 17 x 11,5 cm. Manuseado. Capa com defeitos visíveis. Interior com manchas leves. Lisboa: Tavares Cardoso & Irmão Editores, 1888.
em conjunto com:
O CARACOL E A LAGARTIXA. Diálogo de A. M. OLIVEIRA. Capa com uma gravura de um insecto. Estado razoável, com marcas de fraco restauro. 12 páginas. 13 x 9 cm. Porto: Typographia de António José da Silva, 1878.
Preço (do conjunto): 12 euros.





