O PORTUGAL DE D. JOÃO V VISTO POR TRÊS FORASTEIROS
Tradução, prefácio e notas de Castelo Branco Chaves, que desvenda três curiosas publicações em língua francesa, de difícil acesso, publicadas em Paris, Amsterdão e Milão, descrevendo Lisboa e alguns pontos do País (Cascais, Coimbra, Mondego, Zêzere, Tejo, Serra da Estrela, Elvas, Estremoz, Vendas Novas, Montemor, Aldeia Galega, Mafra, etc.), nas duas décadas anteriores ao Terramoto de 1755.
Brochado. 281-(17) páginas. 24,5 x 16,5 cm. Bom estado geral. Série Portugal e os Estrangeiros. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1983.
Preço: 25 euros.
ERA A REVOLUÇÃO
NOVELA
JÚLIO CONRADO
Lembro esta rua, o largo, inchados de campónios em luta, que aqui tinham vindo solenemente explicar a criação do mundo. Mas deste livro incompleto, parco de estios, farto de primaveras, se arredou a gesta do campo. É um livro de modesta cidade, de pequeno-burgueses, de hesitantes, de psicopatas, de oportunistas cavilosos, de burocratas do fingimento. De mini-déspotas. Odeio déspotas. Odeio todos os déspotas. [da contracapa]
Capa: «colagem + desenho de Augusto Mota». Brochado. 106,(2) páginas. 19 x 12,5 cm. Lombada levemente amarelecida. Bom estado geral. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, Outubro de 1977.
Exemplar assinado pelo autor com dedicatória a José Palla e Carmo, no ante-rosto, datada de 10 de Dezembro de 1977.
Preço: 22 euros.
RECUPERAÇÃO DO REBOCADOR «CABO SARDÃO» AFUNDADO NO PORTO DE LISBOA EM 16 DE AGOSTO DE 1939
SALVADOR DE SÁ NOGUEIRA
Ilustrado no texto, a preto, com inúmeros esquemas, plantas e fotografias.
Brochura. 28 páginas. 24,7 x 18,8 cm. Ínfimas imperfeições exteriores. Bom estado geral. Separata do Boletim da Ordem dos Engenheiros n.ºs 44 e 45, Agosto-Setembro de 1940.
Preço: 15 euros.
A TORRE DE BELÉM
(CASTELO DE SAM VICENTE DA PAR DE BELÉM)
J. DE SOUSA NUNES
Ilustrado a preto e a cor, no texto e em extra-texto, com fotografias, desenhos e plantas — inclui 3 mapas desdobráveis.
Brochado. 105,(3),[V] páginas. 24,7 x 17,3 cm. Capa com manchas leves. Miolo limpo. Edição da Administração Geral do Porto de Lisboa, 1959.
Preço: 30 euros.
AS PRAÇAS E LARGOS DE LISBOA
(ESBOÇO PARA UMA SISTEMATIZAÇÃO CARACTERIOLÓGICA)
JOSÉ TUDELA
Resposta a uma carta de Satoshi Watamori. Ilustrado com 6 páginas de imagens, em papel couché, e 3 mapas desdobráveis. Brochura. 10,[6],[III] páginas. 29,5 x 21 cm. Capa amarelecida nas orlas. Bom estado. Lisboa, Janeiro de 1977.
Preço: 15 euros.
VIDA DE LISBOA
ALBERTO PIMENTEL
Primeira edição. Crónicas da Lisboa de há 120 anos, com atenção (e folgada adjectivação) a alguns aspectos entretanto desaparecidos — como os pregões populares — e outros que ainda se vão mantendo: os gatos, a loteria de Natal, o público do S. Carlos, os pass(e)antes de Sintra. Inclui uma visita de estudo do cronista à Penitenciária.
Encadernação editorial. 193,(9) páginas. 18,2 x 12 cm. Bom exemplar, embora a lombada ligeiramente descolorada. Colecção António Maria Pereira. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1900.
Preço: 30 euros.
LISBOA EM QUATRO HORAS
E LISBOA EM QUATRO DIAS
Nova Edição. Um guia turístico para a Lisboa de final de Oitocentos. Sem menção do autor (há referências de uma edição com o mesmo título, no Rio de Janeiro, uns 8 anos antes, igualmente sem autoria indicada).
Encadernação sintética recente, em óptimo estado de conservação. Sem a capa de brochura anterior. Não aparado. 82 páginas (algumas por abrir). 19 x 14 cm. Lisboa: Typ. da Companhia Nacional Editora, 1895.
Preço: 40 euros.
LISBÔA DO PASSADO
LISBÔA DE NOSSOS DIAS
GOMES DE BRITO
José Joaquim Gomes de Brito (1843-1923), olisipógrafo de monta — ou mesmo “o” criador dos estudos toponímicos, no dizer de Luiz Pastor de Macedo —, publicou no mesmo ano um outro livro igualmente curioso, sobre livreiros e impressores em Lisboa na segunda metade do século XVI.
183 páginas. 21 x 13,5 cm. Bom exemplar, com desgaste na lombada (inteira). Miolo impecável. Lisboa: Livraria Ferin — Baptista, Torres & C.ta, 1911.
Preço: 18 euros.
CORISTAS — (1941) — Armando Vieira Pinto
[06Nov22]
CORISTAS
Comédia em 3 Actos
ARMANDO VIEIRA PINTO
O autor [Viana do Castelo, 1906 – Lisboa, 1964] foi jornalista, dramaturgo, letrista de fado, argumentista, realizador.
Antecede a peça com um prefácio sobre o processo de escrita de teatro, o público e a crítica. Segue-se a lista das personagens e actores que as representaram na noite de estreia a 27 de Março de 1942, no Teatro Nacional D. Maria II.
Exemplar com assinatura de posse, a lápis, datada, de José Palla e Carmo [ou José Sesinando], que sublinhou a seguinte passagem do prefácio (pág. 7):
Para que de uma obra risonha possam tirar-se conclusões sérias, são necessários um certo poder de raciocínio imediato e um profundo sentido do humor. Nem uma nem outra destas qualidades, infelizmente, são peculiares ao nosso público.
Na (colecção) Biblioteca Teatral “Teatro do Povo”. Desenho da capa não assinado. 173 páginas. 18,5 x 13 cm. Lombada amarelecida e corte superior das folhas escurecido. Miolo limpo. Porto: Livraria Tavares Martins, 1941.
Preço: 17 euros.
BAIRRO DA LIBERDADE
ROMANCE
MANUEL MARTINHO
Romance. 291 páginas. 19,5 x 13,5 cm. Encadernação sintética recente em óptimo estado de conservação e muito sólida, conserva ambas as capas de brochura, com marcas de pequenos restauros. Um bom exemplar. N.º 1 da Colecção Prosadores – Nova Seiva, editor Armando Lopes Esteves. Lisboa: Bolsa Cultural, 1948.
Preço: 25 euros.
Aquilo prestava-se pouco. Bairro da Liberdade, gente de casebres, pegado com Monsanto, vizinhos do aqueduto, nem de graça se iria para lá. E, no entanto, a encosta da serra começou a povoar-se. Vinham famílias sacudidas pela miséria, abrigar-se comodamente, por cem mil reis de renda. Três cubículos de madeira velha, telhas em cima de vigas que o cair das chuvadas logo apodrecia, portas estreitas onde o gemido, o pranto ou a alegria eram vizinhos da rua — e tudo isto rodeado de um chão barrento onde os homens, as mulheres e as crianças deixavam marcados os trilhos do seu caminho.
Na cidade, no centro, ninguém lhes dava guarida. Gente pobre, carregada de filhos, enxovalhada na roupa que se traz todos os dias, morar em casas, era uma ousadia dos diabos!
Alfama, Mouraria, Santa Isabel ou Alcântara estavam exigentes. Queriam hóspedes de gravata, de pouca serventia de cozinha e não bandos precatórios de tachos enfarruscados, com crianças de peito. [pp. 11-12]
SUBSÍDIOS PARA A BIBLIOGRAFIA DA HISTÓRIA LOCAL PORTUGUESA
BIBLIOTECA NACIONAL
Catálogo bibliográfico de monografias de localidades (digitalizado aqui). Nota prefacial do director da Biblioteca Nacional, A. Botelho da Costa Veiga. Introdução de António Mesquita de Figueiredo.
Brochado. xii,425 páginas. 22,8 x 16,3 cm. Bom estado. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1933.
Preço: 24 euros.
A PROPÓSITO DE TEATRO
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES OPORTUNAS OFERECIDAS
À INTELIGÊNCIA E REFLEXÃO DE TODOS OS
HOMENS DE BOA VONTADE
JOSÉ GAMBOA
Ensaios sobre teatro, dramaturgia, crítica, o Conservatório, os repertórios, a imprensa, e outros temas (inclui «O teatro e futebol como elementos de educação»).
Exemplar com dedicatória manuscrita do autor ao cineasta Baptista Rosa.
Brochado. 425,(4) páginas. 19,2 x 12,5 cm. Manuseado. Sólido. Com uma mínima falta de papel na contracapa. Lisboa: edição do autor, 1949.
Preço: 18 euros.
A SEVÉRA
JÚLIO DANTAS
Teatro. Primeira edição. Peça em 4 actos representada pela primeira vez em Janeiro de 1901, no Teatro Dona Amélia (actual Teatro São Luiz), com Augusto Rosa no papel do Conde de Marialva. Dois anos depois, Dantas publicaria a primeira edição do romance A Severa.
Meia-encadernação sintética recente. Encadernado com ambas as capas de brochura (algo cansadas e com marcas de restauro), e não aparado. Miolo limpo. Assinaturas de posse discretas (de três épocas diferentes) na capa, na página de ante-rosto e no rosto. 196 páginas. 21,5 x 13 cm. Lisboa: Manuel Gomes Editor, 1901.
Preço: 35 euros.
HIPOCRITAS
MERCEDES BLASCO
Recordações de Mercedes Blasco, de artistas de teatro: Joaquim de Almeida, Palmira Bastos, Jesuína de Chaby, Chaby Pinheiro, António Sacramento, Tereza Taveira, Vasco Santana, Alexandre de Azevedo, Tereza Gomes, Álvaro de Almeida, Augusta Cordeiro, Joaquim Almada, Ilda Stichini, José Alves da Cunha, Berta de Bívar, Henrique de Albuquerque, Lucília Simões, Henrique Alves, Emília de Oliveira, Erico Braga, Amélia Pereira, Assis Pacheco, Lina Demoel, Gil Ferreira, Albertina de Oliveira, José Clímaco, Amélia Rey Colaço, Robles Monteiro, Maria das Neves, Tomás Vieira, Aura Abranches, Pinto Grijó, Ausenda de Oliveira, Armando de Vasconcelos, Emília Fernandes, Raul de Carvalho, Luísa Satanella, Nascimento Fernandes, Cremilda de Oliveira. Com uma carta prefacial de Agostinho Fortes.
Exemplar com dedicatória de autora no ante rosto, «para o ilustre poeta que rege os destinos do grande jornal A República, da amiga e admiradora».
Brochado. 160 páginas. 19 x 12,5 cm. Pequenos defeitos exteriores. Miolo limpo, salvo algumas pequenas caricaturas a lápis, apenas delineadas, não assinadas, junto a certos nomes de artistas no início dos capítulos. Lisboa: J. Rodrigues & C.ª, 1932.
Preço: 27 euros.
CARTILHA DO MARIALVA
JOSÉ CARDOSO PIRES
Exemplar assinado pelo autor com dedicatória, na página de guarda.
Título completo: CARTILHA DO MARIALVA ou das Negações Libertinas redigida a propósito de alguns provincianismos comuns e ilustrada com exemplos reais. Agora em 7.ª edição, com capa e gouachos de Costa Pinheiro.
Álbum ilustrado. Encadernação editorial em tela azul, com sobrecapa. Miolo em papel couché. 175,(5) páginas. 29 x 21,5 cm. Bom estado. Lisboa: Publicações Dom Quixote / Círculo de Leitores, 1989.
Preço: 60 euros.
LISBOA, LIVRO DE BORDO
VOZES, OLHARES, MEMORAÇÕES
JOSÉ CARDOSO PIRES
Primeira edição. Álbum ilustrado. 123-(3) páginas. 28,5 x 24,5 cm. Encadernação editorial em tela azul. Ténue amarelecimento junto às margens do miolo. Bom estado. Lisboa: Publicações Dom Quixote / Parque Expo, 1997.
Preço: 40 euros.
DÓRDIO Guimarães
[03Out22]
PAICINA
DÓRDIO GUIMARÃES
Assinado pelo autor com dedicatória autógrafa, no ante-rosto.
Prosa memorialista consagrada ao cineasta Manuel Guimarães (1915-1975), pai de Dórdio Guimarães.
Brochado. 62,(2) páginas. Oblongo. 16,5 x 21,5 cm. Marcas de manuseio. Mantém-se um exemplar interessante. Lisboa: [distribuição da Livraria Quadrante], 1977.
Preço: 25 euros.
UBÉRIA
DÓRDIO GUIMARÃES
Poesia. Capa e plano gráfico de Gina Martins Calado. Brochado. 54,(2) páginas. 20,5 x 13,5 cm. Bom estado. Colecção Licorne, n.º 12. Lisboa: Editora Arcádia, 1978.
Preço: 18 euros.
OS CINCO SENTIDOS DE LISBOA
DÓRDIO GUIMARÃES
Assinado pelo autor com dedicatória autógrafa, no ante-rosto.
Poesia. Brochado. 73,(7) páginas. 19 x 13 cm. Capa com manchas. Lisboa: Galeria Panorama, 1970.
Preço: 17 euros.
MÔSCAS E MOSQUITOS
prefácio
RICARDO JORGE
Memória da campanha levado a cabo pela Câmara Municipal de Cascais, no final da década de 30 — um grosso volume ilustrado que une cultura e ciência no assunto moscas e mosquitos: humor, música e teatro complementam a parte documental da obra (científica, técnica e histórica) com uma forte componente radiofónica: reproduzem-se algumas das campanhas desenhadas para transmissão sem fios na Emissora Nacional e no Rádio Club Português, parte fulcral das ditas acções camarárias de sensibilização e higienização.
Inclui capítulos sobre “a mosca e o turismo” e “a mosca e o urbanismo“.
No prefácio, Ricardo Jorge recorda as queixas de Camilo, em Seide, «possesso de raiva contra as ferroadas das que na calma de Agosto o acometiam das carvalheiras».
Ilustrado com desenhos, fotografias, fac-similes de documentos e uma pauta musical, em 94 páginas de extra-textos couché, alguns desdobráveis. Colaboração de Emmerico Nunes, Alberto de Sousa, Tomás Ribeiro Colaço, Arnaldo Leite, José de Oliveira Cosme, e outros.
Assinado, numa larga diagonal que atravessa o rosto, por um dos colaboradores, António Augusto Velasco Martins (1896-1944), por então professor da Escola Superior de Medicina Veterinária.
Em brochura. 236,(94) páginas. 24,5 x 17 cm. Capa com manchas leves. Miolo limpo. Bom estado geral. Edição da Junta de Turismo de Cascais, 1939.
Preço: 45 euros.
DE LISBOA A SEVILHA
PELOS PIRINÉOS
ROGERIO PEREZ
Viagem. Excerto de um artigo de Norberto Lopes, no Diário de Lisboa, como prefácio. Passagens por Marrocos, Córdoba, Pirinéus, Madrid, Sevilha, (…).
Capa de Stuart de Carvalhais. Tiragem numerada (ex. n.º 1006), rubricada pelo autor. 190,(2) páginas. 19,4 x 13 cm. Encadernação sintética da época, com manchas leves, pouco relevantes. Possui ambas as capas de brochura, não aparadas e em bom estado, sem defeitos. Miolo no geral limpo. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1929.
Preço: 22 euros.
TRÊS CIDADES DE MARROCOS
AZEMÔR – MAZAGÃO – ÇAFIM
«LUGARES DALÉM»
VERGÍLIO CORREIA
Textos das conferências originalmente realizadas pelo autor em Lisboa, Coimbra e Porto, no ano de 1923, com as imagens da autoria de Vergílio Correia ou adquiridas ao fotógrafo Chelle, de Casablanca — e que deram origem a uma exposição no mesmo ano.
2.ª edição, dirigida por Alice Correia. Ilustrada com 18 estampas fotográficas a preto, em extra-texto couché, das quais cinco de página dupla, e duas desdobráveis. 54,[18],(6) páginas. 18,5 x 13,5 cm. Mínimas imperfeições exteriores. Bom estado geral. Porto: Livraria Simões Lopes, [1950].
Preço: 20 euros.
SOPA DE LETRAS
PENSAMENTOS E DEFINIÇÕES ALEGRES
RAÚL DA COSTA
Capa de Francisco Valença.
Com assinatura e correcções manuscritas de Raúl da Costa, humorista e autor de teatro de revista que fez parte dos Parodiantes de Lisboa.
Brochado. 80 páginas. 14,5 x 11 cm. Mínima mancha na capa. Lombada levemente amarelecida. Miolo limpo. Bom estado geral. Lisboa: Livraria Portugália, 1942.
Preço: 25 euros.
A CRUZADA DAS CRIANÇAS
PAULA REGO
«Nas gravuras A Cruzada das Crianças, Paula Rego regressa à história e à lenda. Ilustrando livremente factos relacionados com a utilização de menores nas lutas medievais pela reconquista de Jerusalém a pintora convoca os factos recentes das crianças usadas nas guerras africanas e asiáticas.» [João Pinharanda].
Catálogo da exposição de uma série de 12 gravuras, na Galeria 111, Lisboa e Porto, Maio de 1999. Com um texto de Paul Coldwell, o impressor das gravuras na Culford Press, e reproduções a cor da totalidade da série (12).
Brochado. 16 páginas. 29,8 x 21 cm. Pequenos sinais de uso exteriores. Bom estado geral. Lisboa: Galeria 111, 1999.
Preço: 15 euros.
A VOZ DO PROPHETA
SEGUNDA SÉRIE
[ALEXANDRE HERCULANO]
A Voz do Propheta é a primeira publicação de Alexandre Herculano (1810-1877) a ter impacto e consequências públicas. Texto de cariz político e religioso, foi publicado anonimamente, como defesa do cartismo, a pretexto da abolição da Carta Constitucional pelos Setembristas — Herculano, que havia jurado fidelidade à Carta, pede a demissão do cargo que ocupava como bibliotecário, no Porto, e parte para Lisboa, onde faz publicar o opúsculo.
Primeira edição (com algumas diferenças em relação à reedição antológica preparada pelo autor em 1873).
Folheto de cordel. 32 páginas. 19 x 13 cm. Picos de humidade na primeira e última páginas. Lisboa: na Typografia Patriótica, de C. J. da Silva e Comp.ª, 1837.
Preço: 65 euros.
O AUTO DAS REGATEIRAS DE LISBOA
COMPOSTO POR UM FRADE LOYO FILHO DE HUÃ DELAS
SILVEIRA BUENO
2.ª edição, revista e aumentada. Capa de Cambraia. Brochado. 394,(4) páginas. 19,5 x 13,5 cm. Capa com manchas ligeiras. Miolo no geral limpo. Assinatura de posse no rosto. Bom exemplar, da tiragem normal. Colecção Cultura Literária, n.º 4. Lisboa: Pro Domo, 1945.
Preço: 20 euros.
PARA A HISTÓRIA DA RÁDIO RENASCENÇA
(1974-1975)
UM BARÓMETRO DA REVOLUÇÃO
A. PEREIRA CALDAS
Com um testemunho de D. António dos Reis Rodrigues. Ilustrado. Brochado. 207,(7) páginas. 20,5 x 13 cm. Pequenos sinais de uso exteriores. Muito ligeiro foxing no corte das folhas. Miolo limpo. Co-edição Grifo / Rádio Renascença, Lisboa, 1999.
em conjunto com:
RÁDIO RENASCENÇA: OS TRABALHOS E OS DIAS (1933-1948). AURA MIGUEL. Introdução de Jorge Borges de Macedo. Ilustrado. Brochado. 122,(2),16 páginas. 20,5 x 14,5 cm. Mínimos sinais de uso exteriores. Miolo limpo. No geral, bom exemplar. Colecção Symbolon, dirigida por Artur Anselmo. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda / Universidade Católica Portuguesa, 1992.
Preço (do conjunto): 18 euros.
Elementos para a História do Município de Lisboa — (1882-1911) — 19 volumes — Colecção Completa
[12Jul22]
ELEMENTOS PARA A HISTÓRIA
DO MUNICÍPIO DE LISBOA
EDUARDO FREIRE DE OLIVEIRA
Título e autor, tal qual figuram no rosto: Elementos para a História do Município de Lisboa, por Eduardo Freire de Oliveira, arquivista da Camara Municipal da mesma cidade. 1.ª PARTE. Publicação mandada fazer a expensas da Camara Municipal de Lisboa, para commemorar o centenario do Marquez de Pombal em 8 de Maio de 1882.
Mais de 10 mil páginas de documentos oficiais de algum modo relevantes, organizados cronologicamente e alusivos a séculos de assuntos invariavelmente díspares — as iguarias de um banquete celebratório, a colocação na prisão do Limoeiro do líder de uma «companhia de comediantes de Castella», a lista das pessoas de cada freguesia que se recusam a participar numa campanha de limpeza pública, a morte do rei —, num panorama que permite acompanhar os reflexos da política e da história do país nas várias decisões e questões do município d’esta cidade onde desde muito cedo esteve instalado um Governo demasiado centralista.
Temos assim «a carta regia que trouxe a communicação official da morte de Filippe II» (tomo II, quase todo dedicado ao “tempo dos Filipes”, pág. 590), «a ruína de Lisboa», no sábado 1 de Novembro de 1755 (tomo XVI, a partir da página 133, com lista e descrição sumária de abalos sísmicos anteriores, nomeadamente os de 1309, 1321, 1344, 1356, 1512, 1531, 1551, 1575, 1597, 1598, 1699 e 1724), a inauguração da estátua equestre de D. José (em parte citada aqui) ou a «consulta da Cammara a el-rei em 2 de julho de 1650», onde se propõem os nomes de «doze fidalgos, doze cidadãos e doze homens do povo» para «terem as chaves das quatro portas da cidade» (tomo V, p. 208, antecedendo em algumas páginas a lista exaustiva dos preços de venda de todo o tipo de animais para alimentação, indexados inteiros, em partes, e por género).
O primeiro documento transcrito no tomo I, que não o foral de 1179, data de 7 de Novembro de 1190, e o último documento transcrito no tomo XVII data de 23 de Agosto de 1777. Entre ambos, os diversos prefácios e as anotações constantes de Freire de Oliveira (1841-1916) desvelam e aprofundam as origens e importância dos textos que transcreve. Contém ainda algumas ilustrações, muito poucas, destacando-se a litografia da Divisa da Cidade, que abre o tomo X, ou a «planta litographada da sala das sessões do senado da camara de Lisboa, que acompanha a carta regia de 13 de Novembro de 1773» (tomo I, pág. 68).
[Para uma descrição mais detalhada da cronologia de cada tomo, consulte-se o artigo de António Miranda na Rossio n.º 1, de 2013. Como o plano cronológico da 1.ª parte da obra deveria ter prosseguido até ao ano do início da publicação (1882), suspeita-se que, além da nunca publicada 2.ª parte, também desta 1.ª parte terá ficado por publicar pelo menos um tomo, para o período 1777-1882.]
Obra completa (tudo quanto se publicou), em XVII tomos de 24,5 x 16,5 cm (66cm de estante), Lisboa: Typographia Universal, 1882-1911.
Tomo I, 1885; (12),661,(5) págs. — Tomo II, 1887; xiv,593,(2) págs. — Tomo III, 1888; vi,584,(3) págs. — Tomo IV, 1889; xii,628,(3) págs. — Tomo V, 1891; vi,620,(3) págs. — Tomo VI, 1893; ix,627,(2) págs. — Tomo VII, 1894; cxii,466,(3) págs. — Tomo VIII, 1896; vi,593,(3) págs. — Tomo IX, 1898; vi,617,(4) págs. — Tomo X, 1899; viii,595,(2) págs. — Tomo XI, 1901; vi,632,(3) págs. — Tomo XII, 1903; (10),652,(3) págs. — Tomo XIII, 1904; (6),622,(3) págs. — Tomo XIV, 1906; (6),634,(3) págs. — Tomo XV, 1906; (6),630,(3) págs. — Tomo XVI, 1910; xiv,567,(4) págs. — Tomo XVII, 1911; (6),622,(3) págs.
Acrescentam-se os dois volumes de índices, publicados cerca de 40 anos mais tarde: Índice dos «Elementos para a História do Município de Lisboa», por Esteves Rodrigues da Silva, sob a direcção de Jaime Lopes Dias, 2 vols., Lisboa: Câmara Municipal, 1942-1943. Com 396 e 578 páginas, e 22,5 x 17 cm. Capa do volume II com um rasgo restaurado. Páginas por abrir.
Todos os 19 volumes em brochura e 17 deles com as páginas por abrir. Bom estado geral, com não mais do que pequenos defeitos dispersos (muito ocasionais picos de humidade; algumas lombadas mais amarelecidas que outras; bicho de papel que atacou superficialmente a capa do tomo VI; e situações afins, de pouca monta).
Conjunto invulgar.
Preço: 420 euros.
O MONUMENTO DE MAFRA
JOAQUIM DA CONCEIÇÃO GOMES
Título completo: O MONUMENTO DE MAFRA. Descripção Minuciosa d’este Edifício. Idéa geral da sua origem e construção e dos objectos mais importantes que o constituem. 6.ª edicção muito correcta e augmentada com muitas notas, por Joaquim da Conceição Gomes, Conservador da Real Basílica de Mafra, etc.
Encadernação editorial em percalina gravada com motivos arte-nova em ambas as pastas, assinada «A. David». Ilustrado com 8 extra-textos fotográficos em papel couché, e vinhetas art-nouveau. 117,(3),[8] páginas. 18 x 12 cm. Bom exemplar. Mafra: Viúva de José Maria da Costa & C.ª, 1906.
Preço: 35 euros.
ANTIQUALHAS — História — Arte — (1952)
[12Jul22]
ANTIQUALHAS
HISTÓRIA
BIBLIOGRAFIA
ARTE
Reunião de ensaios sobre «história, bilbliografia [e] arte», da autoria de António de Aguiar, Ernesto Soares, Francisco Xavier de Avillez, Mário da Costa Roque e Martinho Pereira Coutinho.
Assinado com dedicatória datada, a Francisco Belard da Fonseca, por Martinho Pereira Coutinho, autor do estudo que encerra o volume, dedicado à iconografia da Torre de Belém.
Tiragem numerada de 250 exemplares (este o n.º 105). Ex-libris de anterior proprietário. Ilustrado com reproduções fotográficos, no texto, a preto.
Brochado. 125,(3) páginas. 24,5 x 17 cm. Capa com alguns pequenos pontos dispersos de oxidação. Miolo limpo. Bom exemplar. Lisboa: edição dos autores, 1952.
Preço: 25 euros.



O SENHOR DOS PASSOS DA GRAÇA
MEMÓRIAS DE UM REVOLTADO
GOMES LEAL
Depois de saír da Praça dirigi-me para o Rocio, e d’ahi enveredei em direcção ao Campo de Sant’Anna. Era terça-feira, e a feira da Ladra, n’aquelle tempo, celebrava-se ali ás terças. Ora eu carecia de falar com o Rabicha, que tinha loja de bric à brac; mas aonde ia parar tudo quanto éra verdadeiramente bom e antigo e onde concorriam os homens mais perítos e entusiastas por antiguidades. […] Eram duas horas da tarde, o sol estava côr d’oiro em fusão. A feira da Ladra estava em todo o seu esplendor. Viam-se ali burguezes e locandeiras, creadas de servir e lacaios, pelintras e cocheiros, janótas encardidos e filósofos de trapeira, polícias á paisana e parteiras, senhoras de chapelinho e algumas de capote e lenço, estudantes de licêo sabios esfarrapados, alfarrabistas pesquisadores e finalmente fadistas do Bairro Alto […]
Primeira edição. Meia-encadernação da época, com lombada sintética (selo do encadernador A. David, Lisboa), sem capas de brochura, com pequenos pontos de desgaste superficial. Miolo limpo, aparado. 18,8 cm x 12,5 cm. 338,(2) páginas. Lisboa: Empreza da Historia de Portugal – Livraria Moderna, 1904.
Preço: 25 euros.
A REPUBLICA
COMEDIA EM UM ACTO ORIGINAL
AUGUSTO DA SILVA CARVALHO
Representada pela primeira vez no Theatro de Variedades,
com geraes applausos.
Diz-nos Sousa Bastos, na Carteira do Artista, que Silva Carvalho «teve diversos empregos, acabando em negociante de moveis. Foi por muito tempo dedicado ás lettras, publicando um volume de versos e collaborando nos jornaes. Tambem fez algumas comedias, e, entre ellas, uma com o titulo A Republica, que se representou com muito agrado no theatro das Variedades.»
Na colecção Bibliotheca dos Actores. 16 páginas (por abrir). 16 x 11,5 cm. Alguns, poucos, picos de acidez no miolo. Bom estado. Lisboa: Typ. de Antonio José Germano, 1870.
Preço: 10 euros.
GATA E MULHER
DISPARATE EM UM ACTO
Traducção por
J. J. ANNAYA
Sousa Bastos, na Carteira do Artista (p. 497): «1 de Março de 1826. Nasce em Lisboa Joaquim José Annaya. / Teve em tempos um collegio seu a Buenos Ayres. Em 1855 fechou-o e entrou para a Escola Academica como subdirector e lá esteve até que, por ordem dos medicos, sahiu em 1882. / Quantos alumnos d’aquella escola se recordam d’elle com saudade, porque era effectivamente um bom homem e amigo de todos! / O Annaya traduziu innumeras peças, algumas que foram representadas e outras que se publicaram n’uma bibliotheca theatral que elle editou. / Muitas das traducções eram feitas pelos rapazes da escola e por elle corrigidas, seja dita a verdade, ficando às vezes peiores.»
32 páginas por abrir. 14 x 20 cm. Com defeitos: sem capa mas com a contracapa em muito bom estado; manchado nas primeiras páginas (as últimas e a capa posterior limpas e bem conservadas); anotação a lápis no rosto. Frágil. Lisboa: Typographia do «Ensino Livre», 1872.
Preço: 7 euros.
CARTEIRA DO ARTISTA
SOUSA BASTOS
Apontamentos para a Historia do Theatro Portuguez e Brazileiro acompanhados de notícias sobre os Principaes artistas, escritores dramaticos e compositores estrangeiros.
Jornalista e “homem do teatro” — empresário, director teatral, encenador e ensaiador, dramaturgo e dramatógrafo —, António de Sousa Bastos (1844-1911), marido da actriz Palmira Bastos, compilou esta grande e pequena história do teatro português seu contemporâneo, o do final do século XIX, com espaço para muito mais do que actores, dramaturgos e salas de teatro.
Os índices alfabéticos listam: actores portuguezes e brazileiros; actrizes portuguezas e brazileiras; aderecistas; architectos, auctores de figurinos e decoradores; artistas dramáticos estrangeiros; benemeritos do theatro; cabelleireiros de theatro; cantores portuguezes; companhias diversas; contraregras; curiosidades theatraes; decretos, portarias, tratados e outros documentos referentes ao theatro; diversos empregados de theatro; dramas, comedias, tragedias, operas-comicas, revistas e peças phantasticas notaveis pelo seu merecimento ou pelo sucesso que obtiveram; emprezarios theatraes; ensaiadores portuguezes e brazileiros; escriptores, dramaticos e criticos theatraes, portuguezes e brazileiros; escriptores dramaticos estrangeiros; guarda-roupas; machinistas; musicos estrangeiros; musicos portuguezes e brazileiros; operas e dansas; pontos; scenographos; theatros estrangeiros; e theatros portuguezes e brazileiros.
Esta espécie de enciclopédia caótica do teatro, repleta de pequenas gravuras, está inicialmente organizada cronológicamente, por dias e meses do ano: nascimentos de determinado actor, estreia de uma dada peça, abertura de uma nova sala, etc.
O dito calendário ocupa um pouco mais de metade do livro, bem organizada mas, a partir da página 475, a sucessão de apêndices, acrescentos, correções, adendas, novas informações, rectificações, ampliações e eventos sem data torna a pesquisa de informação uma curiosa aventura proto-hipertextual para a qual o índice de 30 páginas é a peça chave.
Primeira edição. Com 868 páginas, e 26 x 18,5 cm. Encadernação com lombada em pele, com ligeiro desgaste. Aparado. Conserva a capa de brochura anterior, uma litografia de Rafael Bordalo Pinheiro. Pequenas e inócuas marcas de bicho do papel em algumas páginas. Assinatura de posse no rosto. Exemplar interessante, sólido, em bom estado geral. Lisboa: Antiga Casa Bertrand — José Bastos, Editor, 1899.
Preço: 80 euros.
Disponível online, digitalizado, aqui.






A REVOLUÇÃO PORTUGUESA
JESUS PÁBON
Publicado originalmente em espanhol, em 2 volumes, o ensaio histórico de Jesus Pábon sobre as duas décadas que antecederam o Estado Novo recebeu quase de imediato o Prémio Camões, do SNI, em 1951, antes mesmo da publicação da tradução portuguesa.
Historiador bem posicionado no regime franquista, Pábon assume uma visão parcial, de extrema-direita, sobre a Revolução Portuguesa de 1910 e a Primeira República Portuguesa, destacando sempre «a desordem, a demagogia e a instabilidade governativa» [cit. aqui] por contraponto à bonança trazida pelo 28 de Maio. A obra começa com um elogio a D. Carlos e termina com uma citação de Salazar.
Ilustrado. Prólogo do autor. Tradução de Manuel Emídio e Ricardo Tavares. 684,(4) páginas. 23,8 x 16 cm. Encadernação sintética sóbria, mantendo as capas de brochura originais. Miolo aparado, com algumas manchas de oxidação e marcas de restauro. Carimbo de posse sumido no ante-rosto. Bom estado geral. Colecção Grandes Estudos Históricos. Lisboa: Editorial Aster, [s.d.]
Preço: 22 euros.
SEGUNDA CONFERÊNCIA DE ASTRONOMIA
JOSÉ MARIA DA PONTE E HORTA
Conferência no Grémio Literário, sendo o autor — futuro governador de Macau (1866-1868) e Angola (1870-1873) — professor da Escola Politécnica.
Brochado. 25,(1) páginas, por abrir. 19,8 x 12,3 cm. Intonso. Bom estado de conservação. Série Conferências no Grémio Literário. Lisboa: Typographia Portugueza, 1865.
Preço: 24 euros.
CINEMA E CONTESTAÇÃO
CINE CLUBE UNIVERSITÁRIO DE LISBOA
Compila artigos de diversos periódicos (Jeune Cinema, Cinema 68, Positif, Image et Son, Cinema Nuovo, etc.), sem menção de tradutor, e excertos de Eisenstein, André Bazin, Jean Mitry, e outros. Na capa posterior, programação do ciclo «A Violência no Cinema», às quartas-feiras no Cinema Imperial e aos sábados no Jardim Cinema.
Sem ficha técnica. Ilustrado. Grampeado. 34 páginas. 22,5 x 16 cm. Faixa levemente amarelecida na margem superior das capas frontal e posterior. Notas manuscritas (tabela de preços publicitários) na página 1. Bom exemplar. Caderno n.º 2 da série Linguagem Cinematográfica, do Cine Clube Universitário de Lisboa, editado em Março de 1969.
Preço: 15 euros.
MEMÓRIAS INÉDITAS DA RAINHA DONA AMÉLIA
LUCIEN CORPECHOT
«This memoir, written by a French journalist while its subject was still very much alive, reads almost like a work of fiction that bates the last days of the Portuguese monarchy in a soft glow of regret. The queen is portrayed as a woman whose courage was tested in many dramatic ways. Corpechot recounts stories of her rescuing the infant Luís Filipe from a cradle that had somehow caught fire, and plunging into the sea to help save a fisherman who had got himself into trouble.» [Malyn Newitt]
Título completo: Memórias Inéditas da Rainha Dona Amélia de Portugal. História dolorosa d’uma Princeza da Casa de França. Compendiadas por Lucien Corpechot.
Rara primeira edição em português, impressa em Paris. Tradução de Mello Menezes. Ilustrado com diversos retratos fotográficos da família real, a preto, em extra-textos couché.
Volume intonso. Brochado. 143,(7) páginas. 19 x 12 cm. Pequena etiqueta de antiga biblioteca pessoal com o número «69» manuscrito, à cabeça da lombada. Muito bom estado de conservação. Rio de Janeiro: Casa A. Moura, 1913.
Preço: 40 euros.
LISBOA — Ángel Crespo — (1987)
[03Jul22]
LISBOA
ÁNGEL CRESPO
Ensaio histórico-literário. Referências a vários escritores portugueses com os quais o autor conviveu. Ilustrações de Alexandre Ferrer. Inclui índice onomástico e desdobrável com os Painéis de S. Vicente.
Brochado. 226,(6),[1] páginas. 20 x 13 cm. Mínimas imperfeições exteriores. Miolo limpo. Bom estado geral. Colecção Las Ciudades, n.º 4, das Ediciones Destino, Barcelona, 1987.
Preço: 14 euros.